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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

O FIASCO DA REFORMA

Reforma ministerial de Temer resulta em fiasco


Reforma ministerial é como fotografia. Se mexe muito, não sai. Tome-se o exemplo da suposta reforma na equipe de Michel Temer. Resume-se, por ora, à nomeação de um novo ministro das Cidades e à inédita desnomeção de um ex-quase-futuro titular da pasta da coordenação política. Tudo muito parecido com um fiasco.
Foi à poltrona de ministro das Cidades o deputado Alexandre Baldy (ex-Podemos, futuro PP). Deveria saciar os apetites dos partidos do centrão —PP, PR, PSD, SD e afins. Mas alimentou sobretudo o ego do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), autor da indicação. O centrão preferia Aguinaldo Ribeiro (PP).
O PMDB, sempre pronto a usufruir o gozo das provações cotidianas e a sofrer na própria pele as insuportáveis vantagens do poder, enxergou no vaivém ministerial a perspectiva de plantar mais um ministro no Planalto. Indicou para a casa de louças da coordenação política o elefante Carlos Marun, ex-integrante da manada parlamentar de Eduardo Cunha.
Temer topou. Entretando, depois de confirmar no Twitter que Marun tomaria posse junto com Baldy, o Planalto apagou o post (veja abaixo), negou a saída do tucano Antonio Imbassahy da coordenação política e desnomeou Marun. Não sobrou porcelana inteira na casa de louças.

Josias de Souza

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