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domingo, 24 de dezembro de 2017

REVOLTA NO ENTERRO

Corpo de Remís é enterrado sob clima de indignação

                                                                      Enterro Remís Carla                                                              Foto: Artur de Souza/ Folha de Pernambuco

Estudante de pedagogia foi enterrada na manhã deste domingo (24) no Cemitério Campo Santo São José, em Paulista, sob pedidos de justiça

Centenas de pessoas prestaram as últimas homenagens à jovem Remís Carla da Costa, de 24 anos, durante o sepultamento realizado na manhã deste domingo (24), no Cemitério Campo Santo São José, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. O reverendo Alfredo Oliveira, da Igreja Presbiteriana Memorial, conduziu a cerimônia. Amigos da universitária realizaram discursos.

Na cerimônia fúnebre, estavam presentes membros da família da estudante de pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), como a mãe, Rusitene Costa, e o pai, o técnico de enfermagem José Carlos Costa, além de muitos amigos. 

"Nós, amigos e familiares, sabemos do quanto Remís era dedicada. Queremos parabenizar a mobilização nacional e agradecer a campanha que se teve aqui, que não deixou esse caso cair no esquecimento", comentou Tainá Peixoto, membro da Executiva Nacional de Estudantes de Pedagogia.

"Pudemos ter o direito de, no mínimo, enterrar nossa companheira. Remís era muito conhecida nacionalmente pela militância em defesa do ensino público. É uma dor muito grande. Esse caso não pode ficar impune", declarou Tainá Peixoto.

A advogada da Associação dos Moradores e Posseiros da Zona 6 da UFRPE, Maria José do Amaral, também discursou. Ela disse que a associação foi quem achou o corpo e foi quem fez as buscas que levaram ao corpo. "A associação emprestou as ferramentas para começar a cavar. E foi a associação que passou a semana inteira na polícia distribuindo cartazes, pedindo que alguém fizesse uma denúncia caso visse alguma coisa", disse Maria José. Para ela, foi a associação que fez o que a polícia não conseguiu fazer. 



FolhaPE

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