No sub-20 do Palmeiras, zagueiro Adryelson se diz pronto voltar e agarrar chance no Sport
Promessa rubro-negra conquistou título paulista e vice nacional pelo Verdão e sonha em voltar e ter, enfim, uma sequência de jogos pelo Leão em 2018
Adryelson estreou no time profissional do Sport com 16 anos. Não em vão, hoje com 19, o zagueiro tem seu nome entoado pela torcida com a familiaridade de quem trata um velho conhecido. Passados três anos desde a profissionalização, o prata da casa rubro-negro se diz mais maduro. Lá em 2015, quando ganhou a primeira chance na equipe principal, já era há muito tratado como joia pelo clube. Diziam todos: precisava ser lapidado. Ganhar experiência. Bagagem. Enfim, Adryelson se diz pronto.
Emprestado à equipe sub-20 do Palmeiras até o fim de janeiro, pela primeira vez na carreira o zagueiro vive uma experiência longe da Ilha do Retiro. E vem aproveitando bem. Desde julho na equipe paulista, ajudou a equipe comandada pelo técnico Wesley Carvalho a conquistar o Campeonato Paulista da categoria. “Fomos campeões com 16 jogos seguidos sem perder”, faz questão de destacar, com contrato com o Leão até o fim de 2020.
Na semana passada, o Palmeiras ficou com o vice-campeonato da Copa RS sub-20 (antigo Brasileiro da categoria), após derrota dramática na final contra o rival São Paulo, por 4 a 3. Pelo Verdão, ainda vai disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior em janeiro. Com a camisa alviverde, até aqui, reveza sempre entre a titularidade e a reserva - uma novidade para quem era o capitão e absoluto na base rubro-negra.
“Posso dizer que vou voltar com mais experiência e mais cabeça. Aqui (em São Paulo) aprendi muita coisa que não aprendi aí. Vou voltar mais maduro, com mais calma para receber a minha oportunidade. Não tinha muita paciência de ficar esperando a minha vez. Agora aprendi o que é ter uma diferente experiência e vou trabalhar mais ainda para ter minha chance”, disse.
O pupilo rubro-negro acumula quatro convocações para as categorias de base da seleção brasileira. É o único atleta do Sport convocado para duas faixas de idade distintas: sub-17 e sub-20. Em 2015, chegou a ser campeão Sul-Americano com a seleção sub-17. Não volta à seleção, porém, desde o ano passado. Hiato natural para quem oscilou entre a base e o profissional, onde teve poucas chances no Sport. Pelo time principal, em 2016, fez apenas um jogo, este ano mais dois.
Prestes a entrar na quarta temporada como atleta profissionalizado, Adryelson se vê mais experiente. E pronto para ganhar as primeira chances do técnico Nelsinho Baptista quando voltar ao clube. “Me sinto preparado. Hoje em dia no futebol para um garoto se formar no profissional, ele precisa de oportunidades. Não adianta a gente só receber uma oportunidade isolada. Quando se recebe uma sequência se consegue evoluir. Este ano aí recebi só duas oportunidades e não tive como mostrar muito. Por isso não me firmei ainda”, lamenta.
Adryelson é natural de Barão de Grajaú, no interior do Maranhão. Deixou a cidade aos 12 anos. Chegou ao Sport aos 13. Viveu no alojamento do clube até o ano passado, quando ganhou um novo contrato e pode se mudar para uma casa só dele.
Diario de Pernambuco
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