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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

SPORT - TUDO PARADO

Nordeste gelado: mercado parado para Sport, Vitória e Bahia

                                                    Diego Souza lamenta derrota do Leão                                                          Foto: Paullo Allmeida

Equipes ainda não anunciaram nenhuma contratação. Dos que estão na Série A, apenas o Ceará contratou

Final de ano é acompanhado pelo mercado da bola fervendo. Entre chegadas e partidas, as mesas dos dirigentes funcionam a todo vapor e os anúncios são aguardados por todos os torcedores nesta época. Os melhores presentes de Papai Noel são geralmente reservados aos clubes numa situação financeira melhor, com poder de fogo maior no feroz centro de negociações do futebol nacional. No Nordeste, nos últimos anos essa expectativa de grandes nomes contratados acompanham Sport, Bahia e Vitória. Porém, algo aconteceu com o mercado.
Nem mesmo esse poderoso trio nordestino conseguiu anunciar sequer uma única contratação oficial para a temporada 2018. Dos quatro nordestinos que irão disputar a Série A no ano que vem apenas o Ceará anunciou quatro caras novas, nenhuma delas de grande expressão no futebol nacional. Nacionalmente, as coisas estão andando a passos lentos, mas regionalmente o "start" ainda não foi dado. Até agora, os torcedores estão se contentando apenas com renovações de contrato, como foi o caso do lateral-direito Raul Prata, no Sport.
Entre as maiores explicações desse novo mercado desaquecido no final de ano, estão a falta de dinheiro e a grande concorrência dos clubes poderosos do eixo Sul-Sudeste. A Folha procurou dirigentes dos três clubes para argumentar essa "seca", mas não obteve sucesso. A diretoria do Bahia está no Paraguai para o sorteio da Sul-Americana, a diretoria do Vitória está em fase de transição e a do Sport não se pronunciou.
Em contato com a reportagem, o cronista baiano Vitor Villar deu a sua versão. "O Bahia adotou nos últimos anos algo que o Sport vem fazendo por aí: anunciado apenas em pacotes de quatro, cinco, seis nomes de uma vez. Talvez seja uma forma de evitar a concorrência. Esse ano, especificamente, a crise financeira e os altos valores cobrados pelos jogadores vem fazendo os clubes apostarem no que já tem, seja da base ou jogador com contrato", comentou Villar.
FolhaPE

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