Enterro do piloto Daniel Galvão será no cemitério de Santo Amaro
Velório do piloto Daniel Galvão Foto: Gustavo Glória/Folha de Pernambuco
Família vela o corpo em local próximo ao cemitério no Recife; Daniel foi uma das vítimas fatais do acidente com o Globocop em Brasília Teimosa
Apaixonado pela aviação e com o sonho de ser piloto, o jovem recifense que era naturalizado americano, tirou sua licença de voo comercial de helicóptero em 2011, nos Estados Unidos. Ele tinha mais de 1.300 horas de voo e estava há dez anos na empresa Helisae Helicópteros, responsável pela aeronave da queda.
Ele era casado há cerca de um ano com a médica Isabela Fonseca e não tinha filhos. A tia de Daniel é a empresária Socorro Cavalcanti, proprietária do Petrolina Palace Hotel.
“Eu tive a oportunidade de fazer um voo com ele, dominava a máquina perfeitamente. Ele tinha experiência. Veio de Miami até São Paulo trazendo o helicóptero de um empresário”, declarou Roberto Galvão, tio paterno do piloto.
Entenda o acidenteO helicóptero da Helisae Helicópteros do Nordeste - terceirizada que opera o Globocop, da TV Globo - fazia imagens para a emissora quando caiu, às 6h05 desta terça-feira (23), na praia de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife. Três pessoas estavam na aeronave.
O comandante Daniel Galvão, de 35 anos, morreu na hora. A controladora de tráfego aéreo sargento Lia Maria Abreu de Souza, de 34 anos - que viajava a convite da Helisae, não estava a serviço da Aeronáutica - chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.
Sobreviveu apenas o operador de transmissão Miguel Brendo Pontes Simões, de 21 anos, foi socorrido e está em estado grave no Hospital da Restauração (HR). Saiba mais sobre as vítimas e o estado de saúde do sobrevivente.
Moradores dizem ter visto uma ave atingir helicóptero da Globo. A investigação sobre o caso será conduzida pela Polícia Federal. Em nota, a TV Globo lamentou o ocorrido e se solidarizou com as vítimas.
FolhaPE
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