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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

PEDIDO NEGADO

Justiça nega prisão domiciliar a jovem que matou três em acidente na Tamarineira

                                                João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, 25 anos                                             Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco


Decisão acatou parecer do MPPE, que já havia dado parecer contrário à solicitação da defesa do acusado

A Justiça negou o pedido pela prisão domiciliar do estudante João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, acusado pela morte de três pessoas em um acidente no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, em novembro do ano passado. A decisão foi proferida pelo juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti, da 1ª Vara do Tribunal do Júri. A informação foi confirmada, nesta terça-feira (9), pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
Atualmente, João Victor está preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. A advogada dele havia pedido a conversão da prisão preventiva em domiciliar. Na decisão, o juiz alegou que a solicitação não pode ser acolhida “em face da extrema gravidade do delito, ausência de documentação idônea do alegado, ausência de comprovação de sua premente necessidade, pelas circunstâncias e gravidade dos delitos, impondo-se, por isso, seu encarceramento para defesa da ordem pública e credibilidade da Justiça".
Em dezembro, a promotoria criminal do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) responsável pelo caso já havia anunciado parecer também contrário à concessão da prisão domiciliar ao acusado. Faltava que a Justiça acatasse ou não, o que aconteceu no último dia 3, segundo a assessoria de imprensa do TJPE.
Entenda o caso
João Victor Ribeiro, 25 anos, conduzia um Ford Fusion em alta velocidade e acabou avançando um sinal vermelho no cruzamento da Rua Cônego Barata com o início da Estrada do Arraial, atingindo uma Toyota RAV4, onde estavam o advogado Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, 46, e Maria Emília Guimarães, 39, com os dois filhos e a babá Roseane Maria de Brito Souza, 23, no último dia 26 de novembro. Morreram na hora Maria Emília e Roseane, que estava grávida de três meses. O filho mais novo do casal, Miguel, 3, não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia seguinte ao acidente.
Quase duas semanas depois da colisão, o advogado Miguel Filho recebeu alta do Hospital Santa Joana, no Recife. A filha, Marcela Guimarães da Motta Silveira, 5, segue internada na UTI pediátrica do mesmo hospital.

FolhaPE

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