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quarta-feira, 21 de março de 2018

JULGAMENTO DE LULA

Lula diz que não tem medo de ser preso


Em passagem pelo Rio Grande do Sul, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, hoje, que não está com medo de ser preso. O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) marcou o julgamento do embargo de declaração do petista para segunda-feira, 26, às 13h30. Se mantida sua condenação, Lula pode ir para a cadeia.
"Não tenho [medo de ser preso]", disse Lula, em entrevista à rádio Imembuí, de Santa Maria (RS), durante a manhã. "Acho que as pessoas que me condenaram estão mais intranquilas do que eu, eu tenho a tranquilidade de um inocente e eles não têm essa tranquilidade e sabem que fizeram uma barbárie jurídica", afirmou. O petista voltou a dizer que, se for preso, será o "primeiro preso político do século XXI no Brasil".
Mais tarde, em passagem por São Vicente (RS), Lula reagiu aos protestos que enfrenta no Rio Grande do Sul e negou que sua caravana tenha caráter eleitoral. "Eu fico me perguntando por que esse ódio? Vocês acham que nós vamos fazer uma caravana eleitoral?", declarou Lula, ao discursar em dos campus do Instituto Federal. "Se eu quisesse fazer uma caravana eleitoral, eu não estaria em uma cidade de 8 mil habitantes."
Ontem, em Santa Maria (RS), integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) e apoiadores do ex-presidente trocaram provocações durante a passagem de Lula pela cidade. No dia anterior, também houve protestos contra a presença do petista em Bagé e em Santana do Livramento, cidades onde o ex-presidente começou a caravana. Nesta quarta-feira, as redes sociais já registraram imagens de manifestações em São Borja, para onde Lula segue à tarde.
No discurso, o petista declarou que, provavelmente, quem estava usando máquinas agrícolas para bloquear rodovias durante sua passagem havia comprado os veículos através de financiamento durante os governos do PT. "Se vocês conhecerem as pessoas que estão protestando, eu desafio eles, o [juiz Sérgio] Moro, a Polícia Federal e o Ministério Público a mostrar que quem está me perseguindo é mais honesto do que eu", declarou.
Apesar de dizer que a caravana não é eleitoral, Lula adotou um discurso de olho na campanha presidencial e prometeu federalizar o ensino médio se voltar ao poder. "Se preparam porque se a gente voltar, a gente vai fazer mais e melhor", bradou.

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