ELA, a doença que Stephen Hawking desafiou por décadas
Stephen Hawking na estreia do documentário 'Hawking', filme sobre a sua vida, na noite de estreia do Cambridge Film Festival, em Cambridge, leste da Inglaterra, em 2013Foto: Andrew Cowie/AFP
Médicos consideram sua longevidade um mistério porque a doença não tem cura
A doença integra um grupo de neuropatias motoras, que provocam uma degeneração física progressiva: as vítimas perdem o controle de seus músculos. No caso de Hawking, por exemplo, ele era capaz de controlar apenas um músculo do corpo, o da bochecha. Começa com a perda da capacidade de movimentar os braços e as pernas. Quando a paralisia alcança os músculos do diafragma e a parede torácica, os pacientes perdem a capacidade respiratória e precisam de assistência artificial.
Apesar da doença, Hawking desafiou as previsões que, em meados dos anos 1960, davam mais dois anos de vida e continuou trabalhando por décadas, em sua cadeira de rodas e conectado a um respirador artificial. O único músculo que ele conseguia movimentar servia para sua comunicação por meio de um computador que interpretava seus gestos faciais e os traduzia para uma voz eletrônica, que virou sua marca registrada.
Os médicos consideram sua longevidade um mistério porque a doença não tem cura. De acordo com as estatísticas, a morte acontece geralmente entre 24 e 36 meses depois do diagnóstico, provocada pela incapacidade de respirar.
Por: AFP
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