GIF Patrocinador

GIF Patrocinador

quarta-feira, 7 de março de 2018

OPERAÇÃO LAVA JATO

MORO NEGA SUSPEIÇÃO E DIZ QUE ALEGAÇÕES DE CUNHA ‘BEIRAM A IRRESPONSABILIDADE’
EX-PRESIDENTE DA CÂMARA ESTÁ PRESO DESDE OUTUBRO DE 2016 E FOI CONDENADO A 15 ANOS E 4 MESES NA LAVA JATO (FOTO: REPRODUÇÃO)



EX-DEPUTADO DIZ QUE SUA PRISÃO PREVENTIVA FOI PARA JUIZ ‘ALAVANCAR POPULARIDADE’


O juiz federal Sérgio Moro negou uma exceção de suspeição apresentada contra ele pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ). O ex-deputado foi preso em outubro de 2016 e Moro o condenou a 15 anos e 4 meses na Operação Lava Jato.
Eduardo Cunha apontou 10 motivos segundo os quais Moro deveria se considerar suspeito.
Na lista, o ex-deputado afirma que sua prisão preventiva foi uma tentativa do juiz da Lava Jato de ‘alavancar popularidade’ e que sua transferência da Polícia Federal para o Complexo Médico-Penal tinha como objetivo forçar uma delação premiada.
Na decisão, de 21 de fevereiro, Moro registra que é ‘inequívoco’ o direito do ré em questionar a parcialidade do julgador.
“Entendo não obstante que esse direito deveria ser exercido com prudência e sabedoria. De pronto, salta aos olhos que a exceção está fundada em diversos argumentos destituídos de mínima demonstração”, afirma o magistrado.
“A exceção é manifestamente improcedente reproduzindo argumentos manifestamente improcedentes de exceção pretérita e que já foi rejeitada por unanimidade na Corte de Apelação ou veiculando argumentos sem a mínima demonstração e que beiram a irresponsabilidade.” 

(AE)

Nenhum comentário:

Postar um comentário