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terça-feira, 24 de abril de 2018

BONS COMENTÁRIOS

“O PT não é mais alternativa”, diz Joaquim Francisco


Em sua estreia como comentarista do Jornal da Cultura, em São Paulo, ontem, o presidente do ITV de Pernambuco, Joaquim Francisco, analisou vários temas da política nacional e, dentre eles, considerou que não se sustenta mais o discurso do PT de insistir na candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva como "alternativa ao Brasil".
"Eles já ficaram 14 anos no poder. Oito com Lula e seis com Dilma, interrompidos pelo impeachment. Então acabem com esse discurso de que são alternativa para o país. O PT não é mais alternativa para o Brasil. Já deu", disse.
Para o ex-governador, chegará um momento no processo eleitoral deste ano, que a população irá pensar e tomar ciência de que não deve eleger um "risco". Nesse contexto, acredita que o nome do pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, "ganhará força pelo estilo do tucano e, sobretudo, pelo seu passado".
"A candidatura de Geraldo Alckmin pode ganhar força. O Geraldo é um cara equilibrado, sensato. O jogo ainda não está jogado. Haverá um determinado momento em que a população vai pensar: 'nós vamos eleger um novo presidente da República e não vamos eleger um risco'. As abstenções têm ficado na média tradicional de 30%. Então a forma de Geraldo ser e, sobretudo seu passado, as realizações que ele fez num campo de dificuldades, sem fugir da responsabilidade, será pesado no momento próprio".
O presidente do ITV-PE reconheceu que o Brasil vive um momento de muita intolerância na política. "O momento é de confluência de muitos traumas. Tivemos um período de forte distância entre o dito e o feito. O país está numa fase de muitas dificuldades. Houve o impeachment da presidente Dilma, o problema da governabilidade do presidente Temer, esse conjunto de fatores está levando a um açodamento muito grande, o que não é positivo", avaliou.
O tucano entende, porém, que desde o mensalão à operação Lava Jato, o país tem assistido a um processo "que é transmitido de forma extremamente transparente", por isso o apoio majoritário da população, principalmente à Lava Jato. "Tudo isso tem contado com a adesão da população porque tem sido às claras e a lei sendo cumprida. Então é aguardar que esse processo transparente, feito à luz do sol, tenha suas conclusões e os que estiverem envolvidos que respondam à Justiça".
Sobre uma possível candidatura do ex-ministro do Supremo Joaquim Barbosa, pelo PSB, o ex-governador Joaquim Francisco disse não entender "um candidato a presidente da República desmotivado, receoso, sem identificar o que ele mesmo quer", disse, referindo-se às dúvidas do ex-ministro em relação ao projeto presidencial.
"Se ele não sabe o que quer, como é que o eleitor vai identificar? Esse processo todo gera muito dúvidas, das quais a pior de todas é a do próprio candidato, e isso leva a inseguranças. Uma campanha política é uma algo muito trabalhoso, difícil, cada dia que passa o povo está mais lúcido, mais exigente. Então sua excelência o candidato tem de querer e dizer logo".

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