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sexta-feira, 20 de abril de 2018

ESQUEMA NA SEAP

JUSTIÇA ACEITA 23ª DENÚNCIA CONTRA O EX-GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL
PELA 23ª VEZ, JUSTIÇA ACEITA UMA DENÚNCIA CONTRA O EX-GOVERNADOR DO RIO SÉRGIO CABRAL (FOTO: AGÊNCIA BRASIL)


OUTRAS 24 PESSOAS FORAM DENUNCIADAS NO ÂMBITO DA OPERAÇÃO PÃO NOSSO


O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral virou réu pelo 23º vez na Lava Jato no estado. A Justiça Federal do Rio aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Pão Nosso, deflagrada no mês passado, que revelou uma ‘ramificação’ da organização supostamente chefiada por Cabral em contratos da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
Na atual denúncia, que inclui ainda outras 24 pessoas, o ex-governador é acusado por corrupção passiva por ter supostamente aceitado o recebimento de R$ 1 milhão ofertado pelo então secretário da Seap, César Rubens, e por Marcos Lips, no esquema montado em torno de um contrato da Secretaria.
O fornecimento pela empresa Induspan – de Carlos Felipe Paiva, um dos também denunciados pelo MPF – de refeições para presídios foi renovado pelo então secretário do Seap, apesar do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro apontar diversas irregularidades no contrato.
Ainda de acordo com o Ministério Público, o estado fornecia os materiais necessários para produção de pães, enquanto os presos forneciam a mão de obra. Dessa forma, o alimento era produzido a custo baixíssimo para a empresa, que fornecia o lanche para a Secretaria em um valor acima do valor de mercado. O esquema envolvia o projeto Pão-Escola, que tinha como objetivo a ressocialização dos presos.
Depois da rescisão do contrato, o dono da Induspan, Carlos Felipe Paiva, abriu uma outra empresa, por meio de laranjas, para suceder a Induspan no fornecimento de lanches para os presídios do Rio. O esquema prosseguiu no contrato seguinte.


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