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domingo, 20 de maio de 2018

BRASILEIRO SÉRIE C

Jogando mal, Náutico perde para a Juazeirense e segue na zona de rebaixamento da Série C

O desentrosamento dos atletas do setor defensivo custou caro ao Náutico


Com dois gols sofridos em lances de rebote, Timbu voltou a ser presa fácil


Apenas 40 dias separam a euforia pelo título estadual depois de 13 anos da dramática campanha na Série C do Campeonato Brasileiro. Em seis jogos disputados, o Náutico perdeu quatro e afunda como lanterna do grupo A. Os pontos somados foram apenas nos jogos em casa contra adversários de Pernambuco: Santa Cruz (1 a 1) e Salgueiro (3 a 0). Ontem, em Juazeiro, no sertão baiano, o time alvirrubro sequer conseguiu ser competitivo no 1º tempo diante do Juazeirense. Com uma atuação morna, sem qualquer conexão ofensiva e com graves erros defensivos, o time de Dudu Capixaba desceu para o vestiário perdendo por 2 a 0. Placar que acabou sendo definitivo, mesmo com um esboço de reação nos 45 minutos finais. Detalhe: Um terço do campeonato se foi. 
Neste momento, antes do fechamento da 6ª rodada, o Náutico está a cinco ponto do 4º colocado. Porém, caso o Remo vença o Confiança neste domingo, a distância sobe mais um ponto - o que pode significar três rodadas (dependendo dos critérios de desempate). Ao fim da partida, em Juazeiro, os torcedores que foram ao estádio cobraram o vice-presidente de futebol, Diógenes Braga, que foi até o setor e conversou com os alvirrubros. Abatido, o dirigente reconheceu a gravidade da situação, mas não falou em mudanças. Nem a contratação de novos reforços, nem a retomada da busca por um novo treinador. 

O foco principal das críticas após a derrota de ontem foram para o jovem técnico. Mesmo contando com o retorno de atletas titulares durante a maior parte da temporada, o técnico Dudu Capixaba preferiu manter as improvisações da última partida, com os volantes Negretti e Luiz Henrique na zaga e lateral direita, respectivamente. A intenção era preservas os jogadores e evitar novas lesões. Talvez o momento não permitisse uma postura tão conservadora. Dentro de campo, os dois setores improvisados foram pontos de vulnerabilidade da equipe. 

Acostumado ao forte calor e à condução de bola no gramado mais duro, o Juazeirense tomou a iniciativa ofensiva desde o começo da partida. Com um bom volume de jogo no meio de campo e explorando principalmente as jogadas pela ala direita, os donos da casa finalizaram cinco vezes nos 20 primeiros minutos e até acertaram a trave com Eron, de cabeça. O prêmio dos baianos veio aos 23, após um cruzamento que a zaga alvirrubra afastou mal. Jussimar aproveitou o rebote e abriu o placar.

Acuado e com problemas no setor de criação, o Náutico pouco produziu na etapa inicial. Das raras vezes em que conseguiu armar uma boa jogada, não finalizou bem e fez a recomposição defensiva de forma lenta. Como resultado, o segundo gol sofrido surgiu em um contra-ataque aos 43 minutos. Após cruzamento na área, Luiz Henrique chutou a bola em cima de Negretti e Victor Sapo só escorou no rebote. Ortigoza ainda balançou as redes, mas o gol foi anulado por toque na mão de Robinho, no que foi a única finalização timbu em direção à meta.

Mesmo sem mudança de peças no intervalo, o Náutico voltou um pouco melhor e pressionou nos primeiros dez minutos, mas continuou falhando nas finalizações. Dudu Capixab então trocou um meia por um atacante, acionando Tharcysio no lugar de Dudu. Sem efeito. O centroavante só conseguiu uma boa cabeçada, que Bruno Neri salvou aos 27 minutos. Do outro lado, Bruno também salvou o Timbu de sofrer o terceiro aos 30, em mais um erro de posicionamento da defesa alvirrubra.

Ficha do Jogo

Juazeirense 2
Bruno Neri; Carlinhos, Junior Gaúcho, Eron e Deca; Waguinho, Patrik(Capone), Jussimar(Rayllan) e Juninho Tardeli; Toni Galego e Victor Sapo(Jildemar). Técnico: Ailton Silva.

Náutico 0

Bruno; Luiz Henrique, Negretti, Camutanga e Tiago Costa; Jhonnatan, Jobson(Régis Potiguar), Robinho(Rafael Assis) e Dudu(Tharcysio); Lelê e Ortigoza. Técnico: Dudu Capixaba.

Local: Adauto Moraes (Juazeiro-BA). Árbitro: João Batista de Arruda (RJ). Assistentes: João Luiz Coelho e Gabriel Conti Viana (ambos do RJ). Gols: Jussimar (23 do 1°T) e Victor Sapo (43 do 1°T)(J),(N). Cartões amarelos: Waguinho, Deca e Rayllan(J); Robinho, Jobson e Ortigoza(N). Público: 947 torcedores Renda: R$ 15.915,00.

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