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sexta-feira, 11 de maio de 2018

NÁUTICO - BRONCA ALVIRRUBRA

Lanterna e em busca de técnico, Náutico não alcança meta de pontos em largada na Série C

Negretti visa situação favorável "se conseguirmos vencer as duas partidas que temos pela frente"


Planejamento era de conseguir 10 pontos a cada seis jogos. Com mais duas partidas para fim do bloco inicial time só chegará, no máximo, a sete


Até o momento, o Náutico disputou 12 pontos na Série C do Campeonato Brasileiro e conquistou apenas um. Desempenho que não apenas colocou o time na lanterna do Grupo A como também comprometeu a primeira meta traçada pelo elenco alvirrubro para a competição. De acordo com o capitão do time, Negretti, no planejamento do clube, os 18 jogos da primeira fase foram divididos em três grupos de seis confrontos, dos quais a equipe precisaria obter 10 pontos em cada. O que daria ao Timbu 30 pontos e uma classificação tranquila às quartas de final. Porém, como restam apenas mais dois confrontos para o término do primeiro terço do campeonato (contra Salgueiro, sábado, e Juazeirense, no dia 20), na melhor das hipóteses o Náutico fechará esse intervalo com sete pontos, três abaixo da meta.
Porém, apesar do déficit inicial, o volante não vê motivo para desânimo. "Não conseguimos a meta nesses quatro primeiros jogos, mas ainda temos mais dois para tentar buscar. Se conseguirmos vencer as duas partidas que temos pela frente, vamos chegar bem próximo da meta. Depois, vamos trabalhar em cima dos outros dois blocos de seis partidas para buscar nosso objetivo dentro da competição. Sabemos que é difícil, a Série C é um campeonato complicado e não começamos bem, mas tenho certeza que, no segundo e no terceiro blocos, vamos conseguir essas metas", destacou.

Por sinal, para o compromisso do próximo sábado, diante do Salgueiro, Negretti terá que desempenhar um papel diferente no Náutico, ao ser improvisado como zagueiro devido às ausências de Breno Calixto, suspenso, além de Camacho e Rafael Ribeiro, lesionados. Porém, a função não é novidade para o volante. 

"Não considero uma improvisação. Na verdade, essa é a minha posição de origem. Comecei como zagueiro e me sinto bem jogando na função. Já atuei também como lateral esquerdo, mas fazendo o papel praticamente de um terceiro zagueiro. Não vejo dificuldade nenhuma", garantiu o defensor, que já nota diferenças no estilo de trabalho do técnico interino Dudu Capixaba para o antecessor Roberto Fernandes, demitido no último domingo.

"A metodologia é diferente. A gente vem fazendo trabalhos mais conversando, e ajustes táticos de posicionamento, deixando mais o trabalho de confronto. O Dudu já conhece o elenco inteiro, tanto os profissionais quanto o pessoal da base que está dando apoio", pontuou o jogador. "Eu peguei o Dudu aqui em 2016 como analista de desempenho. Depois, ele assumiu a base com um trabalho muito bom e agora como treinador. A gente torce por ele, pela carreira dele, um treinador jovem mas com grande potencial", finalizou.


Diario de Pernambuco

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