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segunda-feira, 7 de maio de 2018

NÁUTICO - JUSTIFICANDO PRA TORCIDA

Diretoria do Náutico justifica saída de Roberto Fernandes e deseja imprimir 'nova filosofia'



Clube busca um treinador com características de 'gestão de grupo' e 'motivação' para assumir o comando técnico


Foram nove meses à frente do comando técnico do Náutico. Tempo suficiente para o técnico Roberto Fernandes deixar a sua marca no grupo como o  treinador mais longevo no cargo desde 2013, fazendo parte desde a montagem do grupo da temporada atual, chegando ao ápice na conquista do título estadual. Porém os resultados negativos obtidos no início da Série C fizeram a diretoria repensar a sequência e chegar ao “diagnóstico” com a troca no cargo. Para o vice-presidente Diógenes Braga, uma mudança que vai além do profissional Roberto Fernandes e passa por uma nova filosofia a ser adotada.

“A decisão da troca de comando não foi pela troca de uma pessoa, de um profissional. Precisávamos mudar a filosofia de trabalho, que no momento a gente entendeu que não conseguia encontrar a solução necessária. Uma ótica diferente se faz necessária e isso viria com essa troca de filosofia de trabalho. A gente espera que a mudança faça com que dentro de campo se modifique o comportamento do time e com isso as vitórias voltem”, justificou Diógenes, antes de dar detalhes sobre o distrato com o ex-treinador do clube.

“Foi uma conversa difícil, não só para ele como para nós. O Roberto convive conosco há quase um ano. Foram nove meses no comando e ele participou de todo processo de montagem desse grupo. Para nós é uma saída muito ruim. O rumo da conversa foi de pessoas que se respeitam e têm amizade, no sentido de sinceridade. Não havia questionamento sobre o profissional, nem sobre a pessoa. Em momento nenhum ele perdeu o grupo, como chegaram a sugerir. Mas o diagnóstico foi de que a filosofia de trabalho dele poderia demandar um tempo no processo de buscar novos resultados”, apontou.

Um novo perfil

A intenção da diretoria agora é voltada para a unificação do elenco. Ou, nas palavras de Diógenes, tornar o grupo novamente “homogêneo”, com um único pensamento. E para isso o diferencial esperado em relação a Roberto Fernandes é na maneira como gerir e motivar os atletas.

 “O perfil é de um treinador com capacidade tática notória e perceptiva, que Roberto também tem, mas que tenha uma habilidade grande na questão de gestão de grupo e motivacional. Precisamos trazer novamente todo mundo para dentro de uma linha de pensamento. É um ponto importante que a gente precisa buscar”, afirmou.


Diario de Pernambuco

Um comentário:

  1. Discordo veementemente deste pensamento.
    Roberto é o nome certo.
    Se a diretoria diz que ele tinha o grupo fechado com ele , então merecia ao menos mais tolerância da diretoria (pelo menos)

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