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sábado, 12 de maio de 2018

OPERAÇÃO PRATO FEITO

JUSTIÇA MANTÉM PREFEITOS DE MAUÁ E MONGAGUÁ, EM SP, PRESOS
PRESOS EM OPERAÇÃO CONTRA DESVIO DE RECURSOS PARA MERENDA ESCOLAR, PREFEITOS DE MAUÁ E MONGAGUÁ CONTINUAM PRESOS (FOTO: EBC)


OS DOIS FORAM DETIDOS POR SUSPEITA DE DESVIO DE RECURSOS PARA MERENDA ESCOLAR


O desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, Maurício Kato, manteve presos os prefeitos de Mauá, Átila Jacomussi (PSDB), e de Mongaguá, Artur Prócida (PSDB). Os dois foram presos temporariamente nesta quarta (9) durante a Operação Prato Feito, da Polícia Federal, que investiga desvio de recurso para a merenda escolar.
Os agentes da PF encontraram R$ 4,6 milhões e US$ 216 mil em dinheiro vivo na casa do prefeito de Mongaguá, no interior de São Paulo. Prócida acabou preso em flagrante por lavagem de dinheiro. Já em Mauá, também no inteiro de São Paulo, Jacomussi foi flagrado com R$ 87 mil em dinheiro vivo.
Prato feito
As investigações que levaram à operação começaram após o Tribunal de Contas da União identificar desvios em licitações relacionadas à merenda por empresas que fariam parte da chamada "Mafia da Merenda". A Polícia Federal investiga 65 contratos suspeitos, que somados chegariam a valores superiores a R$ 1,6 bilhão, em 30 cidades de São Paulo, incluindo a capital.
Outro alvo da operação foi o prefeito de Embu das Artes, na Grande São Paulo, Ney Santos (PRB). Desde dezembro de 2016, antes de assumir o cargo de prefeito, Ney é investigado por envolvimento com o crime organizado e tráfico de drogas. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), ele usava uma rede de postos de combustíveis para lavar dinheiro.
Em março deste ano, Ney Santos teve um pedido de afastamento concedido pela Câmara Municipal para esperar o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre um habeas corpus a seu favor, que foi concedido. Em abril, a Justiça Eleitoral o tornou inelegível por oito anos.


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