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segunda-feira, 7 de maio de 2018

QUANDO JANEIRO CHEGAR

Ameaça: fogo cerrado sobre Temer em 2019

Procuradores falam em medidas cautelares contra Temer em 2019
Advogado diz que haverá 'intensa ação persecutória' contra o presidente a partir de janeiro

O espírito de procuradores que participam de investigações envolvendo Michel Temer é de animosidade em relação ao presidente. Alguns deles já falam sem rodeios a interlocutores que o emedebista poderá sofrer medidas cautelares assim que deixar o cargo, em 2019, e perder o foro privilegiado.
As denúncias contra ele foram suspensas por decisão da Câmara dos Deputados. As investigações sobre os casos seguem —mas Temer não pode ainda ser importunado por elas.
Amigos do presidente como José Yunes, o coronel João Baptista Lima Filho e o ex-ministro Wagner Rossi já chegaram a ser presos temporariamente no âmbito dos mesmos inquéritos.
Antonio Claudio Mariz de Oliveira, que defende Temer, diz ter certeza de que, a partir de janeiro do próximo ano, “começará uma ativa e intensa ação persecutória, de investigação, do Ministério Público Federal e da Polícia Federal” sobre o presidente. Afirma ter a expectativa, no entanto, de que tudo ocorrerá “dentro da legalidade”.
Ele diz ainda não acreditar na possibilidade de medidas mais extremas, como condução coercitiva ou detenção, que “ainda precisam ser bem fundamentadas no Brasil”.
E Temer voltou a conversar com líderes do PSDB com quem tem intimidade. Admitiu que está disposto a construir uma candidatura presidencial comum “de centro”, ainda que o nome de consenso não seja o dele. 

Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo

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