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quinta-feira, 17 de maio de 2018

QUEM É ELE?

Quem é 'Rubinho do MBL', autor do pedido que tirou os benefícios de Lula


Ao decidir pela suspensão dos direitos de Lula (PT), enquanto ex-presidente da República, o juiz federal Haroldo Nader, da 6ª Vara Federal de Campinas, atendeu a um pedido feito pelo fundador e coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Rubens Alberto Gatti Nunes. O militante, que liderou a articulação dos protestos de rua a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, ao lado de Kim Kataguiri, também foi candidato a vice-prefeito do município de Vinhedo (SP), em 2016.

Na ação popular, Rubens Nunes, afirma que os benefícios concedidos ao petista não seriam mais necessários, em virtude da prisão de Lula. Em sua decisão, o juiz destacou que ocorre, na verdade, desvio de finalidade, custeados pelo erário, com a manutenção e custeio de seguranças individuais, veículos com motoristas e assessores, "a um ex-presidente que cumpre pena longa, de 12 anos e um mês de reclusão, mesmo que com a possibilidade de progressão, além de mera expectativa no momento, ocorreria apenas após mais de dois anos".

‘Rubinho’
O advogado Rubens Alberto Gatti Nunes Filho, conhecido como “Rubinho” do MBL, é responsável pelos assuntos jurídicos do grupo. Como coordenador do movimento, inclusive, foi convocado para dar esclarecimentos na CPI dos Crimes Cibernéticos, na Câmara Federal, em 2015. Na época, o grupo de militantes “liberais” foi acusado de ativismo digital pautado por ataques a adversários políticos e de promover uma guerra verdadeira ideológica, pautada na difamação e calúnia contra seus adversários.

Segundo um estudo feito pela Universidade de São Paulo (USP), o MBL foi identificado como principal “difusor” de notícias falsas na internet, a partir da ligação com sites “fake”, como o ‘JornalLivre’ ou o ‘Ceticismo Político’. Segundo o estudo, tratam-se de sites cujas “notícias” não têm autoria, são anônimos e estão bombando nas bolhas sociais criadas pelo Facebook e proliferam boatos, calúnias, difamações e até correntes de WhatsApp.

Depois de se tornar “famoso”, Rubinho terminou se lançando como candidato a vice-prefeito de Vinhedo na chapa de Dr. Dario (PTB), em 2016. Porém, o candidato terminou em segundo lugar na corrida, com 28% dos votos.

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