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quinta-feira, 3 de maio de 2018

RECORDISTA DE PROPINA

OPERADOR DO PSDB TERIA RECEBIDO R$ 173 MILHÕES DA PREFEITURA DE SP
PAULO PRETO FOI PRESO PELA PF EM 6 DE ABRIL, SOB ACUSAÇÃO DE TER DESVIADO R$ 7,7 MILHÕES DA OBRA DO RODOANEL (FOTO: GERALDO MAGELA/AG. SENADO)


PAULO PRETO PODE TER BATIDO RECORDE DE DESVIOS NA GESTÃO KASSAB


O ex-diretor da Dersa (empresa de infraestrutura rodoviária do governo paulista) Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, é acusado de ter recolhido um suborno de R$ 173 milhões em obras da Prefeitura de São Paulo, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
Os números foram levantados a partir de depoimentos de delatores da Odebrecht, como Carlos Armando Paschoal e Roberto Cumplido, ex-diretores da empreiteira.
Operador do PSDB, Paulo Preto faz os números exorbitantes da Operação Lava Jato parecerem dinheiro de troco. A grana, segundo os delatores, são a soma de exigência de propina de 5% sobre qualquer pagamento feito até 2015 para um pacote de obras chamado Sistema Viário Estratégico Metropolitano, que incluía a Nova Marginal Tietê e o Complexo Jacu-Pêssego.
O pacote original era composto de sete obras, mas uma não saiu do papel (o prolongamento da avenida Cruzeiro do Sul) e outro foi iniciada e depois interrompida —o túnel da avenida Roberto Marinho. Todas elas foram contratadas entre 2008 e 2011, na administração do então prefeito, Gilberto Kassab (PSD), ministro de Ciência e Tecnologia do presidente Michel Temer.
As obras do pacote custaram R$ 3,45 bilhões. Promotores que atuam na investigação estimavam um valor mais baixo para a propina, de R$ 150 milhões.
Delatores da Odebrecht dizem que Paulo Preto inicialmente fez acordos com as cinco maiores empreiteiras do país para dividir o pacote de obras. Esse grupo incluía Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, OAS e Queiroz Galvão. São as chamadas "Cinco Irmãs"
Paulo Preto foi diretor de engenharia da Dersa no governo de José Serra (PSDB), entre 2007 e 2010. Ele foi preso pela Polícia Federal no dia 6 de abril, sob acusação de ter desviado R$ 7,7 milhões da obra do Rodoanel.
O seu padrinho no PSDB, segundo os próprios tucanos, era Aloysio Nunes Ferreira, que chefiou a Casa Civil no governo Serra e é chanceler de Temer.

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