Roberto Fernandes esquece Timbu e comenta sobre temperamento
Roberto Fernandes foi apresentado no Arruda Foto: Divulgação
Treinador Roberto Fernandes se mostrou bem humorado na sua primeira entrevista coletiva no comando do Santa
Questionado sobre o fato de ser torcedor declarado do Náutico, onde trabalhou quatro vezes (2007, 2008, 2010 e 2017-2018), o profissional deixou o rival de lado. Para ele, a troca de casa é uma mudança que faz parte do futebol e citou exemplos parecidos que vivenciou na carreira.
“Não é a primeira vez que isso acontecesse na minha carreira. Troquei o América/RN pelo ABC/RN. E a minha estreia pelo ABC foi logo num clássico contra o América/RN (entre 2012 e 2013). O torcedor não é bobo. Não adianta ficar beijando o escudo do clube. Isso é permitido para os atletas que têm uma longa vida de serviços prestados no time. Com essa rotatividade natural no futebol, é preciso ter respeito e dignidade pelas instituições. Em Natal, o torcedor acha que eu sou torcedor do América/RN porque tratei o clube com respeito, mas fiz isso também no ABC. Pelo trabalho que fiz no ABC, a torcida me respeita mesmo achando que eu torço para o América/RN. Não posso fugir do respeito. O Santa não foi contratar um torcedor, ele foi em busca de um profissional da área e que tem conhecimento da competição e faz o perfil”, declarou.
Roberto Fernandes também lembrou de treinadores que são torcedores apaixonados por seus respectivos clubes. Inclusive, um deles é Luxemburgo, que dirigiu o Sport no ano passado.
“A única coisa que me incomoda, na minha vida como um todo, é me tratarem de forma diferente dos demais. Vanderlei Luxemburgo, por exemplo, é torcedor declarado do Flamengo. Perguntaram numa entrevista algo sobre Flamengo e Sport... Ele cortou logo e nunca mais falaram no assunto, mas comigo sempre volta à tona. Todo mundo tem um time pra torcer. Não existe dúvida quanto à identificação de Renato Gaúcho pelo Grêmio e Parreira pelo Fluminense, entre tantos outros, mas parece que o carro-chefe de Roberto Fernandes é esse. Não falam do jejum de 13 anos que consegui encerrar com o Náutico. Não falam do jejum do Remo, de oito anos, e do América/RN, também de oito anos. O foco sobre mim é sempre o lado torcedor ou o temperamento. Pela sexta vez, vou trabalhar em dois clubes da mesma cidade”, rebateu.
TEMPERAMENTO
Em relação ao seu comportamento no dia a dia com o elenco e a diretoria, o novo treinador do Santa rechaçou sobre o seu extracampo após ser demitido do Náutico durante a Série C.
FolhaPE
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