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segunda-feira, 4 de junho de 2018

CRISE DOS COMBUSTÍVEIS

“Abastecimento está resolvido”, diz ministro


O ministro Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse, hoje, que o abastecimento foi normalizado em todo o país e que, agora, o governo vai concentrar esforços para fiscalizar o implemento das medidas de redução no preço do óleo diesel.
O ministro deu uma entrevista no Palácio do Planalto após uma reunião do gabinete especial formado para acompanhar os efeitos da greve dos caminhoneiros.
A categoria paralisou as atividades e bloqueou estradas no fim de maio. A principal reivindicação era a redução no preço do diesel. No sétimo dia da greve, o governo atendeu o pleito dos caminhoneiros e anunciou uma redução de R$ 0,46 no valor do combustível.
A greve levou à falta de produtos, como alimentos e combustível, em cidades de todo o país e mobilizou o governo para tomar medidas contra o desabastecimento.
"O abastecimento e os temas relativos à defesa e à segurança estão superados. Já temos abastecimento normalizado no país em todos os itens [...] A partir de agora, o gabinete se reorganiza para dar o protagonismo aos temas que permanecem, como a fiscalização do que foi acordado", afirmou Etchegoyen.
O ministro afirmou que o governo vai fiscalizar "com toda energia" o cumprimento do acordo com os caminhoneiros.
Na sexta (1º) o Ministério da Justiça publicou portaria que "determina" aos postos de combustíveis o repasse do desconto praticado nas refinarias. “A fiscalização será feita com toda energia que a situação exige", disse Etchegoyen.
O ministro informou ainda que a BR Distribuidora aplicou o desconto em todo o estoque, ou seja, repassando o novo valor aos postos de combustíveis.
"A própria BR Distribuidora já se antecipou e fez o desconto de todo o seu estoque, independentemente de quanto tenha custado, na redução de R$ 0,46", disse.
O ministro também declarou que o governo manterá as investigações "policiais-judiciais" adotadas durante a paralisação. O governo investiga ocorrências de locaute (prática ilegal em que patrões determinam a parada dos trabalhadores) e atos de violência contra caminhoneiros que queriam retomar as atividades.
"Os processos sobre violência contra caminhoneiros, violência contra pessoas em geral, as ações de sabotagem das linhas férreas e das torres de eletricidade, as investigações continuam, os processos continuam e o governo empenhará os seus meios para que as essas pessoas sejam devidamente levadas à Justiça", declarou.

Do G1

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