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sábado, 23 de junho de 2018

DELAÇÃO DE PALOCCI

Palocci torna agonia de Lula um longa-metragem


É dura a vida do PT. O partido mal teve tempo de celebrar a absolvição de Gleisi Hoffmann numa das ações penais ajuizadas contra ela no Supremo e o TRF-4 manda dizer que foi homologada a delação de Antonio Palocci. Como disse o ex-ministro petista ao juiz Sergio Moro, em setembro de 2017, suas confissões têm potencial para “dar mais um ano de trabalho” à força-tarefa da Lava Jato.
A primeira reação de Lula à deduragem de Palocci também soou numa audiência com o juiz da Lava Jato. Acusado pelo ex-amigo de ter celebrado um “pacto de sangue” com a Odebrecht, o líder máximo do PT classificou a delação como “uma coisa quase que cinematográfica.” A definição revelou-se premonitória. Ao avalizar o acordo de colaboração de Palocci, o TRF-4 transformou o drama de Lula num longa-metragem.
Condenado a 12 anos e 1 mês de cadeia no caso do tríplex na praia, Lula deve amargar uma segunda sentença antes da eleição de outubro, dessa vez na ação penal sobre o sítio em Atibaia. Antes disso, a Polícia Federal levará às ruas operações estruturadas a partir da matéria-prima fornecida por Palocci.
A plateia terá, então, uma ideia da duração do filme.
Sabe-se de antemão que o enredo será ornamentado com novos personagens. Lula ganhará luxuosas companhias. Dilma Rousseff é uma delas. Considerando-se o teor dos depoimentos sigilosos de Palocci, a ex-gerentona entrará na trama com a lama na altura do nariz.

Josias de Souza

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