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segunda-feira, 11 de junho de 2018

ELEIÇÕES 2018

Planos B do PT: Haddad e Wagner não decolam

Ex-prefeito de São Paulo e ex-governador da Bahia não passam de 1% das intenções de voto; entre simpatizantes de Lula, eles perdem até para Bolsonaro


Nomes mais cotados para representar o PT nas eleições de 2018 caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não consiga autorização judicial para disputar o pleito, Fernando Haddad e Jaques Wagner não decolaram na preferência do eleitorado. É o que aponta pesquisa do instituto Datafolhadivulgada na madrugada deste domingo pelo jornal Folha de S.Paulo. Nos dois cenários em que aparecem como substitutos de Lula, os dois petistas somam apenas 1% das intenções de voto nas disputa com os demais presidenciáveis.
Independentemente de qual seria a posição do PT, Bolsonaro lidera, com 19% das intenções de voto, seguindo por Marina, entre 14 e 15%, e Ciro, com 10 ou 11% das intenções de voto. Em quarto lugar aparece o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB)com 7%, seguido pelo senador Álvaro Dias (Podemos), com 4%. O número de eleitores sem candidato salta quando Lula não está na amostragem. Brancos, nulos e indecisos passam de 21%, na simulação com o ex-presidente, para entre 33 e 34% quando ele não está entre os nomes apresentados.
O Datafolha também mensurou o impacto do apoio de Lula para outro candidato. Entre os que com certeza (30%) e talvez (17%) seguiriam a sua indicação, ele influencia 47% do eleitorado. Por outro lado, outros 51% rejeitariam um candidato apoiado pelo petista. Outros 2% disseram não saber o que fariam nessa situação.
Para a maior parte dos entrevistados, 32% do total, a melhor opção para o ex-presidente, se não for candidato, é apoiar o nome do ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Diante da possibilidade de uma candidatura própria do PT, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddadapareceria com 15%, o triplo do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, que tem 5%.
À frente de Wagner, dentro da margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais para mais ou para menos, ainda estaria a possibilidade de apoiar a deputada estadual Manuela D’Ávilado PCdoB, resposta de 7%. O líder dos sem-teto, Guilherme Boulos (PSOL), deveria ser o pré-candidato apoiado por Lula para 3%.
Migração
Não incluída entre as opções apresentadas para um apoio do ex-presidente, a ex-senadora Marina Silva (Rede) é a principal herdeira dos votos do petista. Nos três cenários em que Lula não é candidato, ela oscila entre 17% e 18% de preferência dos lulistas.
Está no limite da margem de erro com o próprio Ciro Gomes, que receberia de 13% a 15%. A nova pesquisa indica ainda que a maior parte dos eleitores de Lula desistiria de votar em algum candidato se o ex-presidente não estivesse entre os postulantes. O número é de 38% a 40% do total dos optantes por ele.
Os dois nomes mais cotados para o “plano B” do PT também não empolgam, até o momento, esse eleitor. Fernando Haddad e Jaques Wagner tem apenas 2% dos votos dos optantes por Lula. Uma parcela três vezes maior (6%) opta, por exemplo, por Jair Bolsonaro (PSL).

Por Veja – Da redação

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