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terça-feira, 5 de junho de 2018

ELO DE LIGAÇÃO

PF investiga elo de amigo de Temer com construtora


Documentos apreendidos pela Polícia Federal dentro da investigação sobre o decreto dos portos aprofunda mais uma linha de investigação sobre suspeitas envolvendo o presidente Michel Temer: a de que o amigo dele e dono da Argeplan, coronel João Baptista Lima Filho, recebeu R$ 1 milhão ao subcontratar a Engevix para realização de obras da Eletronuclear, estatal que, segundo investigações da Lava Jato, teria desviado recursos para políticos do MDB.
Os investigadores também apuram parceria da Argeplan, em 2014, com a Engevix em contrato da Secretaria de Aviação Civil, então gerida por Moreira Franco, um dos principais aliados de Temer.
Outra linha de investigação, iniciada a partir da Operação Patmos, deflagrada no ano passado após as delações da J&F, se volta para outras duas empresas de coronel Lima: a PDA Administração e a PDA Projeto e Direção Arquitetônica, que teriam disponibilidade financeira de R$ 23.667.507,95.
Para a PF, segundo documentos entregues ao Supremo Tribunal Federal (STF), apreensões realizadas mostram “envio, à margem do sistema financeiro oficial, de recursos ao exterior por João Baptista Lima Filho”.
No documento em que aponta a necessidade da realização da Operação Skala, deflagrada no último dia 29 de março, a procurador-geral da República, Raquel Dodge, apresentou essas três linhas de investigação.
Dodge diz que, em depoimento, o executivo da Engevix José Antunes Sobrinho afirmou que “a Argeplan só conseguiu contrato [na Eletronuclear] por ser ligada a Temer, e precisou subcontratar a Engevix porque não tinha capacidade para o serviço”.
Sobrinho, que já negociou delação premiada no começo da Lava Jato, faz atualmente novas tratativas.

Blog da Andréia Sadi

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