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quarta-feira, 18 de julho de 2018

CAMPEONATO BRASILEIRO.

Na volta da Série A, Sport perde poder de fogo e Ceará vence depois de 16 jogos em jejum

Claudinei Oliveira sofreu com ausência de peças de reposição para tentar virada no placar


Leão tem maior posse de bola, mas não conclui jogadas e perde por 1 a 0


A primeira impressão deixada pelo Sport em campo é que a pausa para a Série A travou o time. Além de sentir a parte física no fim do confronto, os rubro-negros perderam o poder de fogo no ataque. Assim, apesar de ter maior posse de bola durante todo o confronto, foi incapaz de matar o jogo diante do Ceará, na noite desta quarta-feira, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza. A consequência foi dura. A equipe agora está marcada como a que cedeu a primeira vitória para o Ceará no Brasileirão. Para um time que, mesmo com o triunfo, é ainda o lanterna da competição, com apenas oito pontos, e não vencia há 16 partidas na temporada.

O resultado também mostra que o Sport perdeu força com as carências no banco de reservas. Com apenas uma contratação durante o período de recesso, não mostrou alternativas claras para ensaiar uma reação mais contundente, com exceção da entrada de Andrigo. Agora, o técnico Claudinei Oliveira tem a missão de montar o time para reagir diante do Fluminense, na Ilha do Retiro, no próximo. Por enquanto, o Rubro-negro fica estacionado nos 19 pontos.  

O jogo

Apesar da entrada de Michel Bastos pelo lado direito do ataque, o Sport começou a partida concentrando as forças ofensivas no canto oposto e foi assim até o fim do primeiro tempo. Dessa maneira, coube a Rogério trazer as primeiras tentativas de criação do Rubro-negro. Nenhuma delas, até os 15 minutos, resultou em uma clara oportunidade contudo. Ainda assim, a essa altura já era o time de Claudinei Oliveira quem conduzia o ritmo da partida. Era mais ajustado, com linhas próximas e jogadores capacitados a trocar passes.

O técnico do Ceará, por sua vez, optou por entrar em campo com um time mais retraído, formado por três volantes e sem qualquer demonstração de querer trabalhar o jogo. Chegou a ter, por exemplo, apenas 24% de posse de bola. Nessa disposição fechada, por outro lado, congestionou o meio-campo e travou o setor impedindo avanços do Leão. Já no ataque, foi bem menos efetivo. Limitou-se a lampejos individuais ou tentativas frustradas de saída rápida para levar susto ao Sport. Na prática, Magrão passou o primeiro tempo sem ter trabalho. 

Do lado ofensivo leonino, a partida foi diferente ainda que tenha faltado o brilho de Michel Bastos. Sem a inspiração da novidade do time titular, a primeira grande chance veio apenas aos 17 minutos quando Fellipe Bastos arriscou um chute de longa distância e obrigou Éverson a mandar para escanteio. Na sequência, Marlone levantou duas bolas perigosas na área. E foi só. Mesmo com a superioridade técnica em campo, o Leão também pouco finalizou com perigo deixando a etapa inicial pobre.

Segundo tempo

Na volta do intervalo, o Sport se deparou com um problema. Melhor zagueiro do time na Série A, Ernando se machucou no pé esquerdo e precisou ser substituído por Max. Era a estreia do suplente com a camisa rubro-negra. E ele, junto com todo sistema defensivo, foi infeliz logo no primeiro lance de perigo. Tudo começa com um passe displicente de Marlone, que gerou um contra-ataque decisivo. Sozinho e cercado por três na área, Max não conseguiu cortar o cruzamento de Felipe Azevedo na sequência. A bola foi direto para Arthur, que abriu o placar de cabeça aos 8 minutos. 

Já antes disso, o Ceará havia voltado melhor. Adiantou a marcação e foi mais agressivo, sufocando a saída de jogo do Sport. Só depois de ser vazado, foi que os leoninos conseguiram retornar para a partida e chegou a criar duas chances com Andrigo. No fim, o saldo foi o Rubro-negro com maior posse de bola e pouca efetividade.    

Ficha do jogo

Ceará 1

Éverson; Arnaldo, Tiago Alves, Luiz Otávio e João Lucas; Richardson, Fabinho, Juninho e Reina (Eduardo Brock); Éder Luís (Arthur) e Felipe Azevedo. Técnico: Lisca

Sport 0

Magrão; Raul Prata, Léo Ortiz, Ernando (Max, aos 3min do 2ºT) e Sander; Fellipe Bastos, Gabriel, Michel Bastos, Marlone (Andrigo, aos 16min do 2ºT) e Rogério; Rafael Marques (Carlos Henrique). Técnico: Claudinei Oliveira

Local: Estádio Presidente Vargas (Fortaleza)
Árbitro: Grazianni Maciel Rocha (RJ)
Assistentes: João Luiz Coelho de Albuquerque (RJ) e Thiago Henrique Corrêa Farinha (RJ)
Gol: Arthur (8min do 2ºT)
Cartão amarelo: nenhum
Público: 15.197 pessoas
Renda: R$ 99.236,00

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