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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

ELEIÇÕES 2018

Bolsonaro e Lula lideram engajamentos no Facebook; Ciro, Marina e Alckmin ainda patinam




Líderes nas pesquisas, candidatos de PSL e PT têm maior média de interações por postagem no último mês; Haddad tem aumento após indicação a vice

Líderes da disputa eleitoral para as eleições nas últimas pesquisas de opinião, Jair Bolsonaro e Lula persistem em acirrado duelo pela atração de seguidores em suas páginas oficiais no Facebook. Ambos estiveram praticamente empatados, de 07 de julho a 06 de agosto, quanto às taxas de engajamento que obtiveram, mantendo expressiva distância dos demais atores da corrida presidencial, com João Amoêdo bem atrás da dupla.

No período, Bolsonaro obteve em média 111.590 interações por postagem, enquanto Lula recebeu 111.405 interações, em média, a cada publicação que fez. Em terceiro ficou Amoêdo, com 43.453. Manuela D’Ávila, que apenas neste fim de semana deixou a candidatura própria para integrar a chapa do PT nas eleições, teve 35.100 interações.

Dentre estes quatro nomes, a esquerda apresentou comportamento muito mais ativo na rede social: Lula fez 304 publicações ao longo do mês, enquanto Manuela — a (então) candidata com maior recorrência de ações no Facebook, fez 467 (o senador Álvaro Dias fez 461 no mesmo período); do outro lado, Bolsonaro teve 112 publicações, e Amoêdo, 231.

O imbróglio envolvendo a decisão do desembargador plantonista Rogério Favreto (TRF-4), que concedeu pedido de habeas corpus a Lula, foi o fato de julho que teve mais repercussão entre os pré-candidatos, mobilizando tanto as páginas de perfis favoráveis ao ex-presidente quanto os atores de oposição à esquerda.

Parte representativa dos engajamentos obtidos por Lula e Bolsonaro deriva de publicações que abordam a reviravolta na situação do petista ao longo daquele domingo, 08 de julho. Também por conta do episódio, verificou-se maior volume de postagens de atores alinhados a Lula, com mensagens em defesa de sua candidatura e liberdade, do que do lado oposto.

As sabatinas e entrevistas concedidas pelos candidatos na TV durante o mês também conduziram a estratégia de posicionamento dos presidenciáveis na rede social.

Ciro, Marina e Alckmin patinam no Facebook
Se Lula e Bolsonaro já apresentam médias robustas de interação com seus seguidores, entre os demais adversários na corrida eleitoral o uso do Facebook ainda é pouco expressivo. Ciro Gomes, por exemplo, em disputa com o PT por seguidores e eleitores para outubro, apresentou de 07 de julho a 06 de agosto média de 9.373 engajamentos por postagem, com 95 publicações feitas.

No caso de Marina Silva, a ausência de interação no Facebook é ainda mais nítida. A candidata da Rede que, em cenários sem Lula, aparece como principal adversária de Bolsonaro nas pesquisas de opinião, fez apenas 58 postagens no período (menos de duas por dia, em média) — só Haddad produziu menos na rede social.

Em média, a ex-senadora conseguiu atrair 15.078 engajamentos por publicação, posicionando-se à frente de Ciro, de Alckmin (média de 5.686 interações por postagem) e também de Guilherme Boulos (13.966), que perdeu espaço desde junho. Marina, contudo, segue atrás de Álvaro Dias (20.614), enquanto o candidato tucano se mantém apenas à frente de Haddad e de Meirelles (2.595).

Haddad registra aumento após indicação a vice
Confirmado como eventual substituto de Lula na chapa petista à Presidência, Fernando Haddad dá largada no Facebook em posição pouco privilegiada. O ex-prefeito de São Paulo apresentou nas últimas quatro semanas média de 5.509 interações por postagem, ficando atrás de outros oito presidenciáveis. Na primeira semana de agosto, porém, após a confirmação na chapa do PT, o engajamento de Haddad foi de 11.507 interações/postagem.

Esse aumento deveu-se muito à divulgação de que foi o escolhido como o vice de Lula, e não ainda demonstra tendência de crescimento no Facebook. Também contribui para a baixa taxa de engajamento o volume de publicações feitas por Haddad desde o começo de julho: 48, o menor número dentre os dez pré-candidatos com mais representatividade nas pesquisas de intenção de voto.

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