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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

MOTIM EM SÃO PAULO

Presos mantêm reféns em motim no interior de SP

                                        Centro de Detenção Provisória de Taubaté                                          Foto: Reprodução/Internet


O motim acontece no Centro de Detenção Provisória de Taubaté, interior de SP

Dois agentes penitenciários e nove voluntários de igrejas evangélicas são mantidos reféns há mais de 16 horas em um motim de presos no Centro de Detenção Provisória de Taubaté, no Vale do Paraíbainterior paulista. A administração dos presídios é de responsabilidade do governador Márcio França (PSB), candidato à reeleição. Segundo a SAP, um grupo especializado de agentes penitenciários "está dentro da unidade a postos", e a direção negocia com os presos amotinados. Os detentos começaram o motim por volta das 15h desta quarta-feira (8). Dois agentes penitenciários e 12 voluntários de igrejas evangélicas foram feitos reféns -três deles já foram liberados.

Centro de Detenção Provisória Dr. Félix Nobre de Campos tem 1.521 detentos, mas capacidade para pouco mais da metade disso: 844 pessoas. Inicialmente, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) informou que 12 reféns faziam parte da Pastoral Carcerária, braço da Igreja Católica. Depois, corrigiu a informação. Todos são ligados a igrejas evangélicas: quatro são da Deus É Amor, quatro da Assembleia de Deus, duas da Cristo É Luz e Vida e outras duas da Capelania de Taubaté. Os detentos atearam fogo a roupas e colchões, mas segundo a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) o incêndio foi contido. Imagens em redes sociais mostravam fumaça escura saindo de dentro do presídio. O Sindicato de Funcionários do Sistema Prisional de SP diz que duas ambulâncias e um carro dos bombeiros entraram na unidade. Diz também que os detentos conseguiram chegar até a portaria da unidade, mas foram contidos por agentes.

governo paulista convocou uma reunião de emergência no começo da noite para tratar do motim. O governador Márcio França cancelou a participação em um debate entre candidatos nas eleições de outubro. Em abril, um motim que durou 22 horas fez três defensores públicos reféns em Lucélia, no oeste paulista. A rebelião começou durante o banho de sol por volta das 14h do dia 26 de abril. O último defensor feito refém só foi liberado às 12h do dia seguinte.

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