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domingo, 16 de setembro de 2018

ELEIÇÕES 2018

Alckmin critica populismo de direita de Bolsonaro

Alckmin foi a Rio Branco, no Acre - Ciete Silvério/divulgação da campanha 

Ciro foi a Roraima e que se eleito vai propor teto de R$ 5 mil para aposentadoria.

Neste sábado, os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) fizeram campanha no norte do país. Ciro foi para Boa Vista, em Roraima, e Alckmin, a Rio Branco, no Acre. O tucano criticou o que chamou de "populismo de esquerda do PT" e de "populismo de direita de Bolsonaro", referindo-se ao candidato Jair Bolsonaro (PSL):
- O que a gente identifica é que o segundo lugar está indefinido, vai ser definido agora nos próximos 20 dias. Está tudo na margem de erro e estamos trabalhando para chegar no segundo turno. Acho que o Brasil não aguenta mais ter populismo de esquerda do PT, que levou a 13 milhões de desempregados, nem populismo de direita do Bolsonaro, que não tem a menor condição de fazer o Brasil se recuperar.
A última pesquisa Datafolha, divulgada ontemaponta Jair Bolsonaro (PSL) no primeiro lugar, com 26%. Ciro e Fernando Haddad (PT) têm 13%, Alckmin 9% e Marina Silva (Rede) 8%.
A última pesquisa Datafolha, divulgada ontem, aponta Jair Bolsonaro (PSL) no primeiro lugar, com 26%. Ciro e Fernando Haddad (PT) têm 13%, Alckmin 9% e Marina Silva (Rede) 8%.

Em Boa Vista, Ciro Gomes afirmou que sua proposta para a reforma da Previdência a aposentadoria terá um teto de R$ 5 mil. Em entrevista à Rádio Folha, prometeu implantar o chamado modelo de capitalização para a Previdência. Desse modo, cada trabalhador vai poupar para pagar a própria aposentadoria, segundo ele. O pedetista explicou que o desconto previdenciário na folha de pagamento será obrigatório, para assegurar o pagamento do teto previdenciário de R$ 5 mil, garantido pelo governo e quem quiser uma aposentadoria maior faria uma conta vinculada voluntária para aumentar a contribuição. O benefício extra final seria calculado com base no que foi poupado ao longo dos anos de trabalho.
- Haverá um teto de R$ 5 mil para todo mundo. O máximo que o governo vai garantir é R$ 5 mil. Quem quiser a mais contribui em uma conta vinculada - disse.
Roraima tem sido a porta de entrada para imigrantes venezuelanos, e as autoridades locais seguem pedindo ajuda ao governo federal para contornar os efeitos da imigração em massa. Ciro afirmou que não é justo que o serviço público no estado seja desestruturado por causa da chegada dos venezuelanos, mas voltou a criticar quem quer a expulsão dos imigrantes:
- Eu vou ajudar vocês porque o Brasil é um país cristão, mas não aceitamos que uma pessoa morta de fome, que perdeu até sua pátria, seja tratado como cachorro por fascistas que estão hoje incitados ao ódio.
HADDAD ESTEVE NA BAHIA E MARINA, NO ESPÍRITO SANTO
Em visita a Vitória da Conquista, na Bahia, Fernando Haddad prometeu criar uma conta especial para investimentos, para o governo concluir obras paradas e gerar empregos por meio delas. Ela teria de "durar um tempo", até a retomada da atividade econômica, segundo o petista.
- Tem que ter uma conta separada para investimentos, para não ter desinvestimento. Obra parada é prejuízo. Daqui a pouco você perde o que você investiu. Você não pode fazer uma contabilidade burra. Se você parar obra, em um ou dois anos você vai ter de refazer ela inteira. E os bilhões já investidos, você vai perder. Então, tem de ter uma conta especial para terminar as obras que estão com 70%, 80% concluídas para não perder o dinheiro do povo que já está lá, enterrado - declarou.
Haddad falou ainda em reforma bancária:
- Assim como vai acontecer com a reforma bancária. Se a gente não fizer a reforma bancária, ninguém vai tomar emprestado para gerar emprego.
Em Vitória, no Espírito Santo, Marina Silva afirmou que a campanha do PT quer esconder o período de governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Disse que o candidato do PT terá que explicar porque o “país do pleno emprego” agora tem 13 milhões de desempregados:
- Hoje nós temos mais de 13 milhões de desempregados, isso é fruto do governo Dilma/Temer, mas o PT quer esconder o período Dilma/Temer, é como se tivéssemos o governo Lula e pulássemos para 2018.
Ela ainda citou que o partido usa agora “a mesma estratégia que se usou para apoiar uma candidata que mentiu para o povo brasileiro, fez promessas mentirosas”.

O Globo com G1

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