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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

ELEIÇÕES 2018

Ciro, Haddad, Marina e Alckmin se atacam após Ibope


Um dia após a divulgação do Ibope que apontou o crescimento de 11 pontos percentuais do candidato do PT à Presidência, Fernado Haddad, os candidatos que disputam uma vaga no segundo turno criticaram o extremismo do PT e do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, e elevaram o tom dos ataques entre eles. De acordo com o levantamento o deputado com 28% e o ex-ministro com 11% das intenções de voto iriam para o segundo turno.
Estagnado com 11% em terceiro lugar na pesquisa, Ciro fez um apelo a seus simpatizantes para não buscarem o voto útil já:
- Não transfira seu voto para instituto de pesquisa. Temos dois turnos, por que pressa? Votamos com tranquilidade no melhor (no primeiro turno) e, se o seu predileto não for para o segundo turno, no menos pior.
O candidato do PDT partiu também para o ataque contra o PT, em sabatina promovida pela rádio "CBN" e pelo portal "G1".
- O Brasil não suporta mais um presidente fraco, sem autoridade, que tem que consultar o seu mentor. Não foi assim com a Dilma? Na antecedência do impeachment, numa crise tremenda, revelou a inexperiência. Na hora que a crise estressou, a Dilma nomeou Lula ministro. E agora, faz-se o que? Dá-se uma crise grande, Haddad vai a Curitiba?
Pela primeira vez na campanha, Fernando Haddad rebateu um ataque do adversário do PDT. Em Guarulhos (SP), o petista disse que, para exercer o cargo de presidente, é preciso ter "autocontrole".
— O Ciro é meu amigo, nós pertencemos ao mesmo campo, mas às vezes nós temos conceitos diferentes. Força de um presidente para mim se dá por firmeza e autocontrole. Tem que ter essas duas qualidades para presidir o pais. Firmeza de propósito e muito autocontrole para evitar provocação. Eu sou uma pessoa firme e controlada — respondeu o candidato do PT.
Empatado tecnicamente com Ciro Gomes, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou que sua baixa rejeição o levará ao segundo turno, mesmo após registrar oscilação negativa de dois pontos percentuais na pesquisa Ibope, caindo de 9% para 7%. O tucano disse ainda estar preocupado ao ver o Brasil "perto dos extremos" e que confia na decisão de última hora dos eleitores, o que chamou de "última onda".
— Eu vou para o segundo turno. Eu até respeito a intenção de voto no Bolsonaro. Uma parte do eleitor que está com ele tem medo do PT. Acha que Bolsonaro pode ganhar a eleição do PT. É o contrário. O Bolsonaro é o passaporte para a volta do PT. No segundo turno, ficam dois. É rejeição (que decide). O Bolsonaro tem a maior, eu tenho das menores. Acredito que a última onda é a que vale e vamos chegar lá — disse, em entrevista ao Jornal da Globo.
Marina atribuiu a sua queda nas pesquisas à consolidação do cenário eleitoral. Segundo a candidata, seu desempenho inicial (chegou a ter 16% das intenções de voto) era em um panorama que não tinha uma candidatura do PT, já que o ex-presidente Lula ainda tentava ser candidato. Com a entrada de Fernando Haddad na disputa, o eleitor poderá escolher seus candidatos.
— Agora nós temos a realidade do processo político com todas as candidaturas postas. E eu e Eduardo estamos partindo de um patamar excelente para poder dialogar com os brasileiros e brasileiras nos próximos 17 dias — disse.

O Globo

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