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terça-feira, 4 de setembro de 2018

NÁUTICO - FAMÍLIA VAI RECORRER

Família de Lucas vai recorrer da decisão que condenou autor do disparo a oito anos de prisão

Irmã de Lucas, Mirela Lyra adiantou que família irá recorrer da decisão da Justiça


Segurança José Carlos Feitosa Barreto foi condenado inicialmente a 12 anos de reclusão, mas teve a pena amenizada em um terço


Após quase oito horas de julgamento, o segurança José Carlos Feitosa Barreto foi condenado nesta segunda-feira a oito anos anos de prisão por ter atirado contra na nuca do torcedor do Náutico, Lucas Lyra, no dia 16 de fevereiro de 2013. Porém, a condenação não foi satisfatória no entendimento da família. Em entrevista ao Supereportes, a irmã de Lucas, Mirela Lyra afirmou que irá recorrer da decisão.

Em júri popular, José Carlos Feitosa Barreto foi condenado inicialmente a 12 anos de reclusão por tentativa de homicídio qualificado, mas teve a pena amenizada em um terço pelo fato de Lucas estar vivo e de ser réu primário. Foram mais de cinco anos de espera até o julgamento.

"Achamos que foi muito pouco até porque sabemos que desses oito anos ele não vai ficar preso três. Vamos recorrer da decisão. Apenas vamos estudar a melhor forma de fazer isso", afirmou Mirela. No julgamento, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apontou que o réu agiu de uma forma que impossibilitou a defesa da vítima. Já a defesa de José Carlos, réu confesso, alegou que a arma disparou acidentalmente. 

Lucas Lyra foi atingido com um tiro em frente a sede do Náutico, antes de um jogo contra o Central, pelo Campeonato Pernambucano. O tiro foi disparado durante um confronto entre integrantes de torcidas organizadas do Náutico e do Sport (que retornavam de um jogo na Ilha do Retiro), quando José Carlos Feitosa, que fazia a segurança de um ônibus da empresa Pedrosa, estava em conflito com um dos primos de Lucas. 

"Foi um dia cansativo fisicamente e emocionalmente. O que estou sentindo nesse momento é uma mistura de sentimentos. Fica um pouco de alívio por saber que esse caso não ficou na impunidade. Mas também a indignação já que achamos a pena muito pequena", concluiu Mirela.


Diario de Pernambuco

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