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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

SPORT - A VOLTA DO CAPITÃO

Após início de ano delicado, Durval é exaltado e vira preferência para ocupar zaga do Sport

Xerife rubro-negro volta a ganhar sequência na equipe com o treinador Eduardo Baptista


Eduardo Baptista diz que liderança do jogador é importante para momento do clube: 'Tenho que achar um parceiro que dê essa sustentação a ele'


A temporada de Durval em 2018 estava indo na contramão do histórico do zagueiro no clube. Acostumado a sempre jogar e conquistar títulos - são seis Pernambucanos, uma Copa do Nordeste e uma Copa do Brasil pelo Leão -, o defensor passou a frequentar o banco de reservas de maneira rotineira. Como se não bastasse, o ano também lhe reservou duros imprevistos, como o falecimento da mãe e, em menor grau, uma lesão na panturrilha. Juntos, eles impediram a retomada do atleta, que só agora começa respirar novos ares. 

Titular desde o jogo com o Botafogo, há quatro rodadas, Durval foi abraçado novamente pelo técnico Eduardo Baptista, com quem tem uma ligação desde 2008. Na ocasião, ele foi o capitão da conquista da Copa do Brasil enquanto o hoje comandante rubro-negro era preparador físico do clube. Exaltado pela sua condição de líder, o experiente jogador de 38 anos virou a preferência para ocupar a referência defensiva do Leão.

“Eu encontrei o Durval fisicamente, lógico, já não mais como o de 2008, que já não é mais o de 2014. Mas é um cara que tem força suficiente para a gente colocar a liderança dele em campo. Eu tenho que achar um parceiro que dê essa sustentação a ele. É um jogador que encurta os caminhos. Dificilmente, você vai ver o Durval correr atrás de alguém. Falhou? Todos falham, mas é um cara muito constante e tem uma liderança que, para o momento do Sport, é importante ter em campo”, avaliou Eduardo Baptista.

Caso nenhum imprevisto o tire do time titular contra o Corinthians, no próximo domingo, Durval chega na maior sequência do ano. Antes, o jogador só conseguiu quatro confrontos seguidos como titular nas primeiras partidas do Campeonato Pernambucano. Já no Brasileiro, o último duelo na equipe principal foi no dia 2 de junho no empate em 0 a 0 com o Internacional porque o então técnico Claudinei Oliveira tinha uma série de desfalques por força contratual. Depois, o jogador perdeu espaço novamente.

“Quando estava para voltar, tive uma contusão que atrapalhou meus planos. Também tive alguns problemas particulares que me deixaram bastante triste (falecimento da mãe). Mas, estou superando e voltando aos poucos. A torcida me conhece e sabe que não brinco em serviço. Treino forte todos os dias para continuar ajudando o time”, disse, em entrevista ao site oficial do clube. 

Neste ano, Durval disputou 11 dos 39 duelos do Sport. Na história, porém, ele já acumula 469 aparições em campo como atleta do Leão. Com o número crescendo, o jogador se depara com a indigesta missão de livrar a equipe de queda para a Série B do Brasileiro na reta final de seu contrato, que vai até o fim desta temporada.

“Realmente, depois da Copa do Mundo, não voltamos igual à antes da parada. A bola não entra e tomamos alguns gols bobos, por vacilo nosso. Mas estamos corrigindo. Se não for na bola, vai na raça. Temos que pontuar para sair dessa situação e vamos conseguir sair.”

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