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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

APELANDO PRA TUDO

Haddad admite "bom trabalho" de Moro com ressalvas

Fernando Haddad concedeu entrevista ao SBT reconhecendo papel de Sérgio Moro e minimizando episódio do senador Cid Gomes ( PDT-CE), irmão de Ciro GomesFoto: Divulgação


O petista minimizou o episódio com o senador eleito Cid Gomes (PDT)

Requisitado a fazer uma autocrítica dos governos do PT e avaliar o legado da Operação Lava Jato, o candidato à Presidência da República Fernando Haddad (PT) afirmou que acha correto reconhecer erros e chegou a elogiar o papel cumprido pelo juiz federal Sérgio Moro, em entrevista ao jornalista Carlos Nascimento e transmitida ao vivo pelo SBT. O petista minimizou o episódio com o senador eleito Cid Gomes (PDT) em que o cearense cobra uma postura mais humilde do partido do ex-presidente Lula, sob risco de perder as eleições caso não reconheça os erros publicamente.

A entrevista de Haddad ocorre um dia após o primeiro colocado nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL) ser ouvido pelo jornalismo do SBT. Hoje haveria um debate entre os candidatos do PT e do PSL, mas o militar da reserva rejeitou participar do evento, o que gerou um pedido para que o ex-ministro da Educação ocupasse o horário destinado ao encontro entre os dois presidenciáveis.

Fazer um “mea culpa” tornou-se a palavra de ordem sobre o PT, especialmente após as declarações de Cid Gomes, cobrando um posicionamento do partido diante dos erros cometidos nos governos Lula e Dilma. Na entrevista, Haddad considerou que as declarações dadas por Cid foram feitas no calor do momento, numa discussão, mas ele acha correto que se reconheçam os erros.

"Já disse numa entrevista recente que os controles que criamos para controlar os ministérios deveriam ter sido usados, também, nas estatais. Eu fui ministro da Educação durante sete anos, eu gerenciei R$ 100 bilhões por ano, e você não ouviu uma menção a qualquer desvio de recurso público. Não apenas pela minha conduta, mas porque eu tinha um controle interno eficaz, que eu pretendo adotar em todas as estatais", ponderou o candidato petista.

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