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terça-feira, 30 de outubro de 2018

CHORO DE PERDEDOR

Mourão: Temor pelo futuro é choro de perdedores


As manifestações de temor pelo futuro da democracia brasileira são "choro de perdedores". Assim as classificou o vice-presidente eleito general Hamilton Mourão, em entrevista à BBC News Brasil. A partir de janeiro, o general estará ao lado de Jair Bolsonaro (PSL) na liderança do país após a vitória na eleição de domingo.
Falando na sede paulistana de seu partido, o PRTB, o militar afirmou que as preocupações externadas por jornais e personalidades de fora do país são um "desserviço" prestado por seus adversários, insinuando que teriam sido provocados por uma "rede de contatos" de pessoas ligadas à campanha de Fernando Haddad, do PT.
Mourão, que já anunciou não pretender ser um "vice decorativo" – descrição usada por Michel Temer para expressar sua mágoa com Dilma Rousseff antes do impeachment da petista –, disse que quer participar ativamente do governo. Como exemplo, cita a criação de "pequenos conselhos" que seriam responsáveis por coordenar projetos que envolvam mais de um ministério e "apresentar linhas de ação" para que Bolsonaro escolha entre elas.
A ideia seria, nas palavras do general, "explodir" o Conselhão (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), pulverizando-o em diferentes "miniconselhos".
Sobre a política externa, Mourão diz que o Brasil aceitaria participar de uma ação militar para manutenção de paz na Venezuela se a ONU decidisse criar tal missão.
Amanhã, Mourão deve se reunir com Bolsonaro para resolver "algumas questões". Os dois, segundo a programação, pousarão em Brasília na segunda-feira para dar início, de fato, às negociações da transição de governo.

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