GIF Patrocinador

GIF Patrocinador

terça-feira, 16 de outubro de 2018

CORRUPÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO

PF vê indícios de que Temer praticou corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa

Em relatório entregue ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal afirmou ter encontrado indícios de que o presidente Michel Temer cometeu os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Além de Temer, a PF indiciou outras dez pessoas, entre as quais a filha dele, Maristela Temer, e o coronel João Baptista Lima Filho, amigo do presidente. A Polícia Federal pediu o bloqueio de bens de todos os suspeitos.
Procurada pela TV Globo, a defesa do presidente informou que não teve acesso ao conteúdo do relatório.
O indiciamento significa que a Polícia Federal concluiu haver indícios suficientes dos crimes imputados ao investigado. Agora, caberá ao Ministério Público Federal decidir se apresenta ou não denúncia à Justiça.
O Supremo tem uma jurisprudência que impede que a Polícia Federal indicie políticos com foro privilegiado sem autorização do STF. Mas, na decisão que mandou o material para PGR, o ministro fala que houve indiciamento dos 11, incluindo Temer.
O relatório
O relatório foi enviado no âmbito do inquérito que apura se Temer editou o decreto dos portos para favorecer empresas específicas que atuam no setor, o que o presidente sempre negou.
"De acordo com o relatório, foram produzidas, no âmbito do inquérito, provas de naturezas diversas [...] bem como foram apurados fatos envolvendo propinas em espécie, propinas dissimuladas em doações eleitorais, pagamentos de despesas pessoais por interpostas pessoas – físicas e jurídicas –, atuação de empresas de fachada e contratos fictícios de prestação de serviços, em meio a outros", afirmou Barroso.
De acordo com o ministro, "por força de mandamento constitucional, cabe ao Ministério Público Federal, titular da ação penal, a decisão acerca do oferecimento ou não de denúncia".
Se o Ministério Público denunciar Temer ao Supremo Tribunal Federal, a Câmara dos Deputados terá de autorizar o prosseguimento do processo.

Do G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário