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terça-feira, 16 de outubro de 2018

ELEIÇÕES 2018

PSB e PDT avaliam que Haddad se tornou vítima do estilo “desagregador” do PT

Dirigentes de PDT e PSB avaliaram ao blog que Fernando Haddad se tornou uma vítima do estilo "desagregador" do PT.
Com isso, avaliam, apoios "enfáticos e públicos" têm sido inviabilizados, como o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e do candidato do PDT a presidente no primeiro turno, Ciro Gomes.
Na estratégia de Haddad, o ideal seria o engajamento de Joaquim Barbosa, Ciro Gomes e FHC por meio de declarações públicas a favor do petista e gravações para o programa eleitoral. Até agora, porém, Haddad não teve sucesso na empreitada.
Joaquim Barbosa
Líderes do PSB disseram ao blog que Joaquim Barbosa, durante um encontro que teve com Haddad, disse que votaria no candidato do PT, mas não deixou claro se havia decidido não se envolver pessoalmente na campanha.
Um interlocutor do ex-ministro disse que Barbosa ainda avalia a participação no segundo turno, mas a tendência é não se empenhar fortemente já que a eleição está na reta final.
Ciro Gomes
No caso de Ciro Gomes, depois de o candidato derrotado do PDT ter concedido apenas um apoio crítico, a esperança do PT era que, na volta da viagem à Europa, Ciro entrasse de "corpo e alma" na campanha de Haddad.
Só que, o que já parecia distante, ficou mais longe depois das críticas do irmão de Ciro, Cid Gomes, ao estilo petista. Senador eleitor, ele reclamou que o PT não faz mea culpa e foi responsável pelo surgimento de Jair Bolsonaro.
FHC
Em relação ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, apesar de ele ter uma relação muito próxima com Fernando Haddad, o tucano já deixou claro que, para o PT obter o apoio dele, teria de modificar profundamente o programa de governo
Isso, na avaliação de amigos de FHC, não será feito. Segundo esses amigos, o ex-presidente pode, no máximo, dar uma declaração de voto a Haddad nesta reta final, sem maior engajamento.
Espaço
Para integrantes do PDT e do PSB, o PT nunca foi de ceder espaço. Sempre quis, dizem, ser o protagonista das campanhas eleitorais e faz agora um aceno de desespero por correr o risco de perder a eleição.
Um dirigente do PSB, a partir de experiências na relação com o PT, vai além. Segundo ele, o PT não inspira nenhuma confiança quando chega a aventar a promessa de abrir mão de candidaturas à Presidência em favor de aliados no futuro.

Blog do Valdo Cruz

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