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terça-feira, 16 de outubro de 2018

SANTA CRUZ - FORÇANDO A BARRA

Empresário vê Jailson valorizado, revela assédio e afirma que o Santa Cruz 'está dormindo'

Papel: "Eu defendo os interesses do atleta, se não interessam, o mercado está aí para valorizar"


Meia-atacante fez 12 gols em 30 partidas em três clubes diferentes em 2018


Um dos jogadores mais regulares na campanha do Santa Cruz durante a Série C, o meia-atacante Jailson tem o futuro incerto no Arruda. Na verdade, cada vez mais distante. Valorizado após marcar 12 gols em 30 partidas nos três clubes em que passou nesta temporada, o atleta pernambucano vem recebendo o assédio de outros clubes da região. Por outro lado, de acordo com o empresário do jogador, Luiz Papel, a direção coral não vem apresentando esforço suficiente para mantê-lo no elenco. A dívida referente a salários atrasados é mais um ponto que afasta o meia do Tricolor. 

"Está tudo travado, não há evolução. Na verdade, o jogador se valorizou, o clube depois da primeira reunião não nos procurou mais e ao mesmo tempo tem o saldo devedor com o atleta e não vou renovar nessas condições. Por isso, Constantino (Júnior, presidente coral) está em silêncio. O contrato acabou. Estão chegando propostas, o mercado abriu, o baiano, cearense, pernambucano e estamos recebendo propostas de vários clubes do Nordeste, mas como estão em andamento às Séries A e B estamos esperando", disse Papel.

Meia-atacante de 25 anos, Jailson iniciou 2018 no Moto Club, onde foi campeão maranhense. Marcou dois gols em 11 partidas. Após destaque, foi contratado pelo Fluminense de Feira-BA. Quando deixou o clube, era artilheiro da Série D com sete gols em oito jogos. Terminou o ano no Santa Cruz com mais três gols em 11 jogos.

"Jaílson fez 30 jogos no ano direto. Foi campeão maranhense, foi artilheiro no Fluminense, chegou no Santa Cruz, muitos duvidavam, mas eu tinha certeza que ele iria bem. Estreou como melhor jogador contra o Náutico e fez mais 11 jogos seguidos sem ser substituído, com três gols. Roberto (Fernandes, técnico) usava ele por dentro e fora. Não tomou um amarelo sequer. Agora está livre no mercado e o Santa está dormindo. Eu defendo os interesses do atleta, se não interessam, o mercado está aí para valorizar", pontuou Papel.


Diario de Pernambuco

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