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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

TIROU DA RETA

Ciro viaja à Europa e preocupa Haddad em momento crítico para campanha do PT

                                                                     Ciro Gomes                                                                           Foto: Divulgação

Ausência de Ciro na saída do segundo turno foi entendida como senha pelo petista de que ele não quer participar de um movimento mais amplo contra Bolsonaro

Candidato do PDT e terceiro lugar no primeiro turno da disputa pelo Planalto, Ciro Gomes deve viajar nesta quinta-feira (11) para a Europa, o que preocupou a campanha de Fernando Haddad(PT).

O petista ainda tinha esperança de convencer o ex-adversário a integrar sua equipe, em uma tentativa de formar uma frente em defesa dos valores democráticos, contrapondo-se a Jair Bolsonaro (PSL).

A ausência de Ciro na saída do segundo turno, porém, foi entendida como senha pelo petista de que ele não quer participar de um movimento mais amplo contra o capitão reformado do Exército.

Nesta quarta (10), o PDT anunciou um "apoio crítico" a Haddad e o presidente da sigla, Carlos Lupi, sinalizou que Ciro não iria subir no palanque do candidato do PT.

A informação de que Ciro viajaria por pelo menos uma semana para o exterior foi confirmada pela Folha pelo irmão dele, Cid Gomes. A assessoria do agora ex-candidato afirmou que ele iria "tirar uns dias para descansar e cuidar da saúde".
Aliados, por sua vez, disseram que Ciro não queria ter sua imagem associada à do PT neste segundo turno tão polarizado.

Ciro teve 12% dos votos válidos no primeiro turno e pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta mostra que muitos deles migram para Haddad. O petista hoje tem 42% frente a 58% de Bolsonaro.

Desde o início da semana, auxiliares de Haddad têm criado pontes com o ex-governador do Ceará. Jaques Wagner, senador eleito da Bahia que assumiu a coordenação política da equipe petista, e Camilo Santana, governador reeleito no Ceará, estavam em contato com Ciro e Cid.

Com o apoio dos partidos de centro-esquerda -PDT, PSOL e PSB- formalizados, Haddad quer ampliar seu arco para outros setores e atores da sociedade e, assim, formar a frente em defesa dos valores da democracia.

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