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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

ACORDO DE PARIS

Nas redes sociais, presidente eleito afirma que documento pode ser 'danoso à soberania nacional' e cita exigências e sanções inexistentes

Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que vai reavaliar, junto com seu futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a posição do Brasil no Acordo de Paris. No documento, elaborado em 2015, mais de 190 nações se comprometeram a reduzir as emissões de gases estufa.
— Vamos sugerir mudanças no Acordo de Paris. Se não mudar, sai fora. Quantos países não assinaram? Por que o Brasil tem que dar uma de politicamente correto? Possivelmente danoso a nossa soberania? — questionou. — Nossa soberania jamais estará em jogo.
Bolsonaro criticou o documento, citando equivocadamente que o acordo exige a obediência a compromissos — na verdade, todos são voluntários. Tampouco há punições para quem não os cumprir, como sugere o presidente eleito.
— Se exige que o Brasil faça o reflorestamento de uma área enorme, do tamanho do estado do Rio de Janeiro — observou. —  Até 2030, se não fizer, as sanções vem aí. No primeiro momento, sanção política, depois econômica, e num terceiro momento tem a sanção da força.

Jussara Soares e Renato Grandelle – O Globo

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