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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

SPORT - PODE DEIXAR A ILHA

Sem ganhar salário e com sondagens do Brasil e do Japão, Mateus Gonçalves pode deixar Sport

"Não vamos fazer nada sem consultar o Sport, que nos abriu as portas", disse empresário


Agente revela gratidão do jogador com Rubro-negro, que abriu portas após passagens no México, e aguarda conversas com Leão para estudar futuro


Um dos destaques do Sport na reta final da Série A, Mateus Gonçalves pode não seguir no clube mesmo com contrato até maio de 2019. Segundo o empresário do atleta Fabrício Eduardo de Souza, sondagens de clubes do país, além do interesse mais forte de um time do Japão, podem intervir no futuro do atacante. Outro fator primordial são os atrasos salariais na Ilha do Retiro. Em entrevista o agente revelou que o jogador não recebe há quase quatro meses ou desde que chegou à equipe.
“Mateus está sendo sondado por vários clubes do Brasil. Creio que por ser ser um jogador com características muito difíceis de encontrar no futebol brasileiro. Ele está muito feliz no Sport, apesar de  quase quatro meses sem salário”, disse o agente, que foi jogador do Sport em 2010.

“De concreto mesmo, só o Japão que apareceu, mas nem abrimos uma negociação pois estávamos focados na permanência na Série A. Nesse momento, voltar para fora não é prioridade dele e tudo depende do Sport. Não vamos fazer nada sem consultar o Sport, que nos abriu as portas”, acrescentou. 

No clube leonino, Mateus Gonçalves, de 24 anos, disputou 14 partidas, com três gols assinalados e duas assistências. Em campo, pela ponta esquerda, destacou-se com velocidade acima da média e dribles, consolidando-se como titular com o técnico Milton Mendes.

Emprestado ao Leão, ele ainda tem acordo com o Club Zacatepec, do México, até o fim de 2020 com prioridade de compra dos direitos econômicos ao Rubro-negro. Na carreira, por sinal, o jogador foi formado na base do Palmeiras, mas, na sequência, iniciou a trajetória profissional no país da América do Norte, passando por Deportivo Tepic, Pachuca, Toluca e Tijuana. 


Diario de Pernambuco

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