'Brasil não será porto seguro para criminosos', diz Moro
Sérgio Moro assina documento de posse como ministroFoto: Pedro Ladeira/Folhapress
O ex-juiz falou de seus planos, entre eles o fortalecimento de uma área de cooperação internacional
"Jamais voltará a se negar cooperação para países que pedirem", afirmou, sobre a ajuda entre países para investigar criminosos. Moro afirmou que seus atos estão em elaboração, mas deu alguns exemplos. Entre eles, a padronização nas polícias do país, numa espécie de intervenção, mas que ele disse que se chamará de "cooperação". Outro exemplo, falou sobre a retomada do controle do governo nas penitenciárias.
O novo ministro prepara um pacote para apresentar ao Congresso Nacional entre fevereiro e março. Ele fez um breve discurso explicando por qual motivo aceitou o convite e deixou o "confortável" posto de juiz federal, como vem fazendo em entrevistas e seminários.
Moro afirmou que em seu papel anterior podia fazer pouco para combater à corrupção em todo o país, mas no governo poderá fazer mais. Antes de falar, o ex-magistrado apresentou sua equipe, que já havia sido anunciada nas últimas semanas.
Ele agradeceu aos ex-ministros Torquato Jardim e Raul Jungmann - nome que ele pronuncia com a letra "i" no início e não "j".
Por: Folhapress
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