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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

FORÇA NACIONAL AUTORIZADA

Moro autoriza uso da Força Nacional no Ceará em meio à onda de ataques criminosos

Ataque a caixa em FortalezaFoto: divulgação


A decisão se deu por pedidos feitos pelo governador Camilo Santana (PT)

ministro da JustiçaSergio Moro, autorizou nesta sexta-feira (4) que a Força Nacional atue por 30 dias no Ceará para ajudar a conter a onda de violência no local. Nesta quinta (3), ele já havia determinado providências, com a mobilização da Polícia Federal,da Polícia Rodoviária Federal e do Departamento Penitenciário Nacional.
A decisão se deu por pedidos feitos pelo governador Camilo Santana (PT). O ministro sugeriu a formação de um gabinete de crise, com a integração de polícias federais e estaduais.
Fortaleza e cidades da região metropolitana sofreram com a segunda madrugada de ataques contra prédios públicos, agências bancárias e ônibus. Um suspeito de tentar incendiar um radar de trânsito, na cidade de Eusébio, foi morto em confronto com a polícia. Até o momento 18 criminosos foram detidos, quatro deles menores de idade. 
Apenas 30% da frota de ônibus de Fortaleza está nas ruas nesta sexta (4) e boa parte só sai dos terminais após a chegada de carros da polícia para fazer a escolta. Os pontos de ônibus estão cheios. 

Há também diminuição no serviço de coleta de lixo - pelo menos dois caminhões de companhias que prestam esse serviço foram incendiados na capital e região metropolitana desde quarta (2).
Em seu despacho, Moro autorizou o uso da Força Nacional "para a realização de policiamento ostensivo e de outras ações de segurança em apoio à Polícia Federal, à Polícia Rodoviária Federal, ao Departamento Penitenciário Nacional e às demais forças de Segurança Pública do Estado do Ceará, em caráter episódico e planejado".
  O ministro também determinou que as polícias federais "intensifiquem, no estado do Ceará, as ações de prevenção e repressão ao crime organizado e que o Departamento Penitenciário Nacional preste todo o apoio necessário para as ações de segurança pública".


Por: Folhapress

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