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sábado, 26 de janeiro de 2019

PERNAMBUCANO 2019

Após um ano, diferença técnica e financeira cai e Sport e Náutico duelam em jogo imprevisível

Em momento distinto principalmente fora de campo, Clássico dos Clássicos é destacado pelo equilíbrio


Com rebaixamento à Série B do Brasileiro, Leão reduziu custo do futebol, que saiu de folha 17 para três vezes maior do que a do rival do Alvirrubro


O espaço de um ano é como uma eternidade para o futebol. Da elite, um time pode despencar e ver um grande abismo financeiro para os seus rivais, simplesmente, evaporar. Esse é o cenário em que se encontra o tradicional duelo entre Sport e Náutico na versão 2019. No ano passado, as equipes duelaram com uma diferença salarial gigante. O custo que o Leão tinha com seu elenco era 17 vezes maior ao do Timbu. Porém, 2018 trouxe caminhos quase opostos. Agora, as equipes voltam a se encontrar, a partir das 16h deste domingo, na Ilha do Retiro, com o poder de caixa muito mais equivalente e com o resultado ainda mais imprevisível dentro de campo.

O ano passado iniciou com o Sport pagando ao seu grupo de atletas cerca de R$ 3,4 milhões. Quando o time partiu para enfrentar o Náutico, na Arena de Pernambuco, no dia 24 de janeiro, os jogadores alvirrubros custavam R$ 200 mil mensais. Agora, com o Rubro-negro na Série B e carregado de dívidas enquanto o time dos Aflitos vive uma gestão austera e com pagamentos em dia, a diferença nem chega ao triplo. 
Hoje, a diretoria rubro-negra pretende pagar R$ 800 mil ao elenco. Já o Timbu desembolsa cerca de R$ 300 mil. Essa contabilidade, por sinal, é a mais parelha das últimas cinco temporadas, quando o time da Ilha Retiro figurou na Série A.

Em 2018, é verdade, a diferença de caixa não garantiu o resultado. Afinal, o Náutico atropelou o Sport com o placar de 3 a 0, na Arena de Pernambuco. No fim, ainda levantou a taça. Era inegável, porém, que o resultado surpreendeu a muitos. Já neste ano, a manutenção da filosofia da gestão possibilitou a permanência de vários atletas além do técnico Márcio Goiano. 

Já do lado rubro-negro, uma reformulação quase completa foi instalada. Saíram 24 atletas e, até o momento, 13 foram contratados. Além disso, aconteceram mudanças do comando do time e do clube, com o retorno de Milton Bivar à presidência. 

Diferenças em campo

Questão financeira à parte, a fase de reconstrução do Sport contra o momento de continuidade do Náutico tem resultados parecidos na largada de 2019. Apesar do Timbu ter jogado três partidas oficiais contra duas do Leão, os rivais do Clássico dos Clássicos tiveram atuações ruins nos confrontos iniciais e apresentaram evolução no confronto anterior ao embate na Ilha do Retiro. 

Por outro lado, o aspecto físico revela uma diferença. A maior parte do elenco de Márcio Goiano se apresentou ainda no início de dezembro enquanto os comandados de Milton Cruz chegaram para à pré-temporada no começo de janeiro. “O Náutico já está treinando e vinha jogando há um tempo. Tem uma equipe montada. Eles levam uma vantagem sobre a gente por isso. É uma equipe que está treinando há mais de um mês e nós estamos começando agora”, pontua Milton Cruz. 

Ficha do jogo

Sport

Magrão; Norberto, Adryelson, Chico e Sander; Ronaldo, Charles, Ezequiel, 
Leandrinho e Alisson Farias (Guilherme); Hernane Brocador.

Náutico

Bruno; Hereda (André Krobel), Camutanga, Sueliton e Assis; Josa, Luiz Henrique e Jorge Henrique; Fábio Matos, Wallace Pernambucano e Matheus Carvalho (Robinho). Técnico: Márcio Goiano.

Local: Ilha do Retiro (Recife)
Horário: 16h
Data: 27/1/2019 (domingo)
Árbitro: Deborah Cecília
Assistentes: Clóvis Amaral e Marcelino Castro
Ingressos: R$ 15 (sociais, arquibancada sede e arquibancada frontal para sócios; camarote, cadeira central, assento especial e cadeira ampliação para proprietário e sócio; cadeira central sócio campeão 87); R$ 30 (arquibancada sede e frontal não-sócio; visitante; assento especial e cadeira ampliação para sócios e meia-entrada; conselheiro para todos os portões); R$ 40 (cadeira central meia-entrada); R$ 60 (assento especial e cadeira ampliação não-sócio); R$ 80 (cadeira central)


Diario de Pernambuco

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