'O Boi Voador' leva dez mil pessoas ao Marco Zero
Espetáculo 'O Boi Voador'Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco
Espetáculo encerrou a programação de aniversário dos 482 anos do Recife
Os prédios históricos serviram de cenários para contar a história do boi que voou na inauguração da Ponte do Recife, hoje Ponte Maurício de Nassau, construída pelo Conde Maurício de Nassau, que governava os pernambucanos durante a ocupação holandesa, no século 17.
Cinquenta atores da Métron Produções se revezaram entre os edifícios da In Loco (antigo Santander Cultural), da Caixa Cultural e da Associação Comercial de Pernambuco (ACP), com figurino de época e uma mistura de trechos históricos e cultura popular, destacada nas danças e músicas que evocam os folguedos do bumba meu boi.
A estrela da festa, o Boi Voador, produzido pelo artista plástico Leopoldo Nóbrega – o mesmo que fez o Galo da Madrugada este ano – e aderecistas da Bomba do Hemetério, fez todo mundo olhar para cima e aplaudir a apresentação, encerrada com queima de fogos.
De acordo com a secretária de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife, Ana Paula Vilaça, o sucesso da primeira encenação, em 2018, ampliou o público deste ano. “Muita gente veio ver de novo e os que ouviram falar vieram conhecer e participar da festa do Boi Voador. Inclusive várias escolas organizaram excursões de alunos para assistir o espetáculo e aprender
No meio da multidão, o casal formado pela curitibana Viviane Santos e o marido, o neozelandês Joel Parsons, com a filha deles, Bruna Parsons, de dois anos. Eles moram em Londres, chegaram no domingo e foram trazidos pela amiga recifense Teresa Lobo e sua filha Georgiana Gomes. “Foi uma surpresa muito boa e vimos na prática a história que Teresa estava nos contando no caminho”, afirmou Joel.
A aposentada Albertina Cazumba, 83 anos, saiu encantada. “Achei muito bonito. Não conhecia essa história, mas gostei muito”, declarou ao lado da filha, a vigilante Luzia Cazumba. As duas vieram de Paulista, na Região Metropolitana do Recife. “Ela queria porque queria ver o boi voar”, entregou Luzia.
Apesar da multidão, o evento foi considerado tranquilo pelo gerente de Operações do Trânsito do Recife, André Luiz, que conduziu a dispersão do público e dos ambulantes para liberar o tráfego no fim do espetáculo. “Foi supertranquilo. Estamos liberando o fluxo para todos saírem rapidamente”, afirmou.
FolhaPE
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