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segunda-feira, 18 de março de 2019

ANIVERSÁRIO DO RECIFE

'O Boi Voador' leva dez mil pessoas ao Marco Zero

Espetáculo 'O Boi Voador'Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco


Espetáculo encerrou a programação de aniversário dos 482 anos do Recife

O espetáculo 'O Boi Voador' encerrou neste domingo (17) as comemorações dos 482 anos do Recife com um público de cerca de dez mil pessoas, no Marco Zero, no Bairro do Recife, superando a média do ano passado, de oito mil pessoas, segundo a Prefeitura do Recife.

Os prédios históricos serviram de cenários para contar a história do boi que voou na inauguração da Ponte do Recife, hoje Ponte Maurício de Nassau, construída pelo Conde Maurício de Nassau, que governava os pernambucanos durante a ocupação holandesa, no século 17.

Cinquenta atores da Métron Produções se revezaram entre os edifícios da In Loco (antigo Santander Cultural), da Caixa Cultural e da Associação Comercial de Pernambuco (ACP), com figurino de época e uma mistura de trechos históricos e cultura popular, destacada nas danças e músicas que evocam os folguedos do bumba meu boi.

A estrela da festa, o Boi Voador, produzido pelo artista plástico Leopoldo Nóbrega – o mesmo que fez o Galo da Madrugada este ano – e aderecistas da Bomba do Hemetério, fez todo mundo olhar para cima e aplaudir a apresentação, encerrada com queima de fogos. 

 De acordo com a secretária de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife, Ana Paula Vilaça, o sucesso da primeira encenação, em 2018, ampliou o público deste ano. “Muita gente veio ver de novo e os que ouviram falar vieram conhecer e participar da festa do Boi Voador. Inclusive várias escolas organizaram excursões de alunos para assistir o espetáculo e aprender 

No meio da multidão, o casal formado pela curitibana Viviane Santos e o marido, o neozelandês Joel Parsons, com a filha deles, Bruna Parsons, de dois anos. Eles moram em Londres, chegaram no domingo e foram trazidos pela amiga recifense Teresa Lobo e sua filha Georgiana Gomes. “Foi uma surpresa muito boa e vimos na prática a história que Teresa estava nos contando no caminho”, afirmou Joel.

A aposentada Albertina Cazumba, 83 anos, saiu encantada. “Achei muito bonito. Não conhecia essa história, mas gostei muito”, declarou ao lado da filha, a vigilante Luzia Cazumba. As duas vieram de Paulista, na Região Metropolitana do Recife. “Ela queria porque queria ver o boi voar”, entregou Luzia.

Apesar da multidão, o evento foi considerado tranquilo pelo gerente de Operações do Trânsito do Recife, André Luiz, que conduziu a dispersão do público e dos ambulantes para liberar o tráfego no fim do espetáculo. “Foi supertranquilo. Estamos liberando o fluxo para todos saírem rapidamente”, afirmou.



FolhaPE

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