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terça-feira, 12 de março de 2019

RECLAMAÇÃO DOS EVANGÉLICOS

Ala evangélica se queixa dos militares do governo


Uma ala da frente evangélica da Câmara dos Deputados diz que há intolerância religiosa entre os militares do governo, mas a queixa não é endossada por todos. A reivindicação comum é por diálogo. A queda de Pablo Antônio Tatim de uma secretaria da Casa Civil, por exemplo, foi mal digerida. Ele foi indicado pelo grupo. “O governo continua errando quando toma decisões unilaterais sem consultar a bancada”, diz o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), um dos líderes da frente.
Os evangélicos também pretendem cobrar Bolsonaro de promessas como a mudança da Embaixada de Israel para Jerusalém –ideia criticada pelo vice, general Hamilton Mourão.
A insatisfação dos religiosos vem à tona no momento em que o presidente já enfrenta outros rachas em sua base ideológica. O ministro Ricardo Vélez (Educação) foi ao Planalto nesta segunda (11) para conter a pressão que havia para reverter a exoneração de discípulos de Carvalho.
A certeza de que o ministro não teria força para barrar o reingresso de olavistas era tão grande entre os alunos do guru que dois deles seguiram articulando trocas na pasta, mesmo após o anúncio de sua saída, inclusive com o uso dos números funcionais.
 Vélez conseguiu convencer Bolsonaro a manter seu plano, mas está fragilizado. A área técnica, que ganhou força após o expurgo dos olavistas, corre agora para fazer a máquina da pasta girar.  

(Daniela Lima – Painel – FSP)

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