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quinta-feira, 7 de março de 2019

SPORT - A PROCURA DE PATROCINADOR

Com fim do vínculo com a Caixa, diretoria do Sport está em busca de novo patrocínio máster

Parceria entre Sport e Caixa foi a segunda mais longeva da história do clube pernambucano (Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife)


Leão e banco estatal firmaram parceria por quase cinco anos; a última vez que o Rubro-negro ficou sem uma marca em sua camisa foi no ciclo 2013-2014


Após quatro anos e sete meses de parceria, o vínculo entre Sport e Caixa chegou ao fim. No último dia 28 de fevereiro, o contrato de patrocínio entre a estatal e o Leão acabou, devido a decisão do Governo Federal de retirar os investimentos da instituição do futebol nacional. Com a não renovação com o banco federal, o clube volta a não ter uma marca estampada em sua camisa, algo que não acontecia desde julho de 2014. No entanto, a diretoria rubro-negra já busca viabilizar nova parceria para adquirir recursos, que serão fundamentais para superar a grave crise financeira que aflige o clube. 

“Estamos prospectando e negociando com novas marcas para trazermos patrocínios para o clube. Algumas negociações já se encontram adiantadas e alguns dos possíveis apoiadores já tem nossas propostas em mãos”, contou o vice-presidente do Sport, Carlos Frederico. 

A última vez em que o Leão ficou sem patrocinador máster estampando em sua camisa entre 2013 e 2014, quando acabou o vínculo do clube com o Banco BMG, até o acerto do Rubro-negro com a Caixa, que aconteceu em julho de 2014. Desde então, o Sport passou a receber valores provenientes do investimento federal no futebol. Os valores giram entre R$ 500 mil mensais (2014 a 2017) e R$ 700 mil (2018).

Apesar da longeva parceria - a segunda maior da história do clube, perdendo apenas para o ciclo com o Banorte entre 1985 e 1992 -, Carlos Frederico acredita que a Caixa não aproveitou o seu ciclo de investimentos no futebol tão bem quanto poderia. “Não temos muito o que falar. Acho que a Caixa foi muito tímida quando resolveu investir no futebol e não capitalizou seus investimentos da melhor forma. Virou apenas uma estampa na camisa, mas nunca houve uma ativação efetiva dos seus investimentos para a captação de clientes do futebol para o banco”, explica. 

Ao longo da parceria, o Sport recebeu do seu principal patrocinador entre R$ 25,6 e 27 milhões. Sendo R$ 500 mil mensais entre julho de 2014 e dezembro de 2016, mais R$ 6 milhões pelo ano de 2017 (poderiam ser R$ 7,8 mi em caso de títulos da Copa do Nordeste, Copa do Brasil ou do Brasileirão). Em 2018, o valor seria de R$ 8,4 milhões, porém devido a problemas na emissão de certidões negativas com a Receita Nacional, o Sport acabou perdendo os valores relativos a quatro meses de patrocínio (R$ 2,8 mi) e recebendo apenas R$ 5,6 milhões. 

Em 2019, o Sport ainda possuía contrato vigente com a Caixa, mas devido ao corte de verbas promovido ficaram algumas parcelas em aberto. “Como apresentamos no nosso relatório das finanças aos sócios, mostramos que ficaram duas parcelas pendentes do acordo com a Caixa. Uma delas de dezembro de 2018 e a outra referente ao que tínhamos a receber no início deste ano”, apontou o vice-presidente do Leão.

Patrocinadores 

1983 - AVIS (em alguns jogos) e Federal Seguros (em alguns jogos)
1985/1992 - Banco Banorte
1993/1994 - Coca Cola
1995/1997 - Tintas Renner
1998 - Excelsior Seguros
1999 - Sonrisal
2000 - Saúde Excelsior (na Copa dos Campeões) e Bauducco (nas quartas-de-final da Copa João Havelange)
2001 - TAM (em alguns jogos) 
2002 - Tupan (em jogo pela Copa do Brasil), TIM e Direct (na Copa do Nordeste)
2003 - Hexal Genéricos
2004 - Lemon Bank (em alguns jogos)
2005/2010 - Cimento Nassau
2010/2011 - Banco BMG
2012 - MRV Engenharia
2014/2019 - Caixa Econômica Federal

Valores recebidos pelos contratos com a Caixa

2014 - R$ 2,5 milhões (R$ 500 reais mensais de agosto a dezembro) 
2015/2016 - R$ 6 milhões
2017 - R$ 6 milhões fixos (podia ter chegado a R$ 7,8 milhões com as bonificações por títulos regionais e nacionais)
2018 - R$ 8,4 milhões (porém, perdeu R$ 2,8 milhões devido ao atraso de certidão da Procuradoria da Receita Nacional)
2019 - R$ 1,4 milhão (parcela que a diretoria do Sport afirma que ainda não foi paga pela Caixa)


Diario de Pernambuco

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