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terça-feira, 12 de março de 2019

TEMPORAL EM SÃO PAULO

CHEGA A 12 NÚMERO DE MORTOS EM TEMPORAL EM SÃO PAULO 
Temporal causa alagamento na região do Sacomã, em SP. Foto: Reprodução/TV Globo

Chuvas causaram prejuízos estimados em R$45 milhões no comércio

Balanço atualizado do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil mostra que já são 12 o número de mortes causadas pelo temporal que atingiu a Grande São Paulo. Foram quatro mortes em Ribeirão Pires e uma em Embu das Artes, todas decorrentes de deslizamentos de terra. Os outros óbitos ocorreram por afogamento em São Bernardo do Campo (1), Santo André (1), São Caetano do Sul (3) e São Paulo (1).
Depois de sobrevoar as áreas inundadas na capital paulista e região metropolitana de São Paulo, nesta manhã, o governador do estado, João Doria, determinou prioridade para o atendimento a desabrigados e remoção de moradores de áreas de risco.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a capital paulista já saiu do estado de atenção e há quatro pontos de alagamento ativos, sendo três transitáveis e um intransitável. A prefeitura suspendeu o rodízio e a cobrança de estacionamento pela Zona Azul em toda a cidade.
Em algumas regiões choveu mais da metade esperada pra todo o mês de março, cuja média é de 177,4 mm. No Jabaquara, por exemplo, foram 109,5 mm. Chuvas devem persistir durante o dia.
Até o momento, o Corpo de Bombeiros atendeu 698 ocorrências relacionadas à enchente. A força da tempestade também derrubou 155 árvores e provocou 54 pontos de deslizamentos ou desabamentos na região.
Comércio
O temporal das últimas horas pode ter causado um prejuízo de R$ 45 milhões ao comércio de São Paulo e da região do ABCD, estima a Fecomercio-SP (entidade do setor). Os setores mais atingidos são os de compras não programadas, como supermercados, farmácias, vestuários e os de artigos esportivos, livros e revistas, entre outros.
Segundo a entidade, um cálculo como esse só deve ser realizado quando o nível de chuva é “alarmante”. “Num dia atípico como o de hoje são vários os aspectos que impactam as vendas. O primeiro é que muitos trabalhadores, em acordo com a empresa, optem por não se deslocarem e permanecendo em casa. Além disso, o trabalhador que em sua hora de almoço ou fim de expediente poderia passar na frente de estabelecimentos comerciais e shoppings e acabar comprando alguma coisa por impulso, não efetuará. Outro ponto é que o próprio funcionário do comércio talvez não consiga chegar no local de trabalho o que inviabiliza a abertura do negócio ou decida por uma abertura mais tarde.”
Os R$ 45 milhões não faturados pelo setor representam 0,2% do total do mês para as regiões do ABCD e capital paulista no mês de março.

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