GIF Patrocinador

GIF Patrocinador

segunda-feira, 15 de abril de 2019

NÁUTICO - LAMENTAÇÃO TOTAL

Náutico lamenta gol irregular do Sport e chama de retrocesso não utilização do VAR

Dirigente reconheceu que o Timbu não jogou bem, mas reclamou bastante da arbitragem (Foto: Peu Ricardo/DP )


Vice-presidente, Diógenes Braga afirmou que o Timbu investiu alto para trazer árbitro FIFA e entendeu que a FPF deveria ter feito o mesmo


Depois de sair derrotado por 1 a 0 na partida de ida da final do Campeonato Pernambucano, a diretoria do Náutico, após o fim da partida, criticou o lance que deu o gol ao Sport, marcado por Ezequiel, aos 35 minutos da etapa complementar. Mesmo reconhecendo que o Timbu não fez um bom jogo, o vice-presidente do Timbu, Diógenes Braga, fez duras críticas à Federação Pernambucana de Futebol (FPF), por não ter colocado à disposição o recurso do árbitro de vídeo. 

“Teve erro? Teve. Mas se temos um recurso para tirar dúvidas, abrir mão desse recurso, eu entendo que é um retrocesso. É dar um passo atrás quando você pode dar um passo à frente. Foi um jogo muito pegado, com característica de jogo de final. A gente não conseguiu produzir como a gente vinha produzindo normalmente. E num momento em que a gente estava melhor no segundo tempo, estávamos totalmente dentro do campo do Sport, cercando o Sport, a gente levou um gol irregular”, declarou o dirigente alvirrubro.

“Isso é ruim, a gente lamenta. Pernambuco é o único estado do Brasil que não tem o recurso do árbitro de vídeo. Claramente, um recurso de vídeo daria impedimento no lance do gol do Sport. A gente lamenta, porque a gente investiu bem mais caro em arbitragem FIFA para a partida e entendo que a Federação deveria também ter feito esse investimento”, finalizou Diógenes. 

Em 2017, o árbitro de vídeo foi testado na final do Campeonato Pernambucano entre Salgueiro e Sport, antes mesmo da implementação oficial da FIFA, que ocorreu na Copa do Mundo de 2018. Segundo a Federação Pernambucana de Futebol, o custo seria muito alto para implementar o equipamento. Valor gira em torno dos R$75 mil e o processo para solicitação do VAR, segundo o presidente da FPF, Evandro Carvalho, tem que passar por determinações da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). 

“A utilização do VAR não é um processo simples de implantação. Independente do custo (R$75 mil), depende de autorização, depende da CBF designar equipe de São Paulo e Rio de Janeiro que possa vir para cá. Não é um procedimento simples, que você autonomamente bota não”, explicou.


Diario de Pernambuco

Nenhum comentário:

Postar um comentário