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quarta-feira, 1 de maio de 2019

NÁUTICO - CAUTELA NAS CONTRATAÇÕES

Diógenes Braga prega cautela na busca de jogadores para reforçar elenco do Náutico

'Futebol não se faz zerando processos e começando tudo de novo', afirmou o VP Timbu. (Foto: Peu Ricardo/DP)

Dirigente Timbu coloca que derrota para o ABC não irá antecipar processos no departamento de futebol


Após a derrota na estreia da Série C, fora de casa, diante do ABC, o elenco do Náutico vem sofrendo diversas críticas e os pedidos por reforços se tornam cada vez mais recorrentes. Porém, segundo o vice-presidente do clube, Diógenes Braga, o resultado ruim não alterou o planejamento da diretoria quando o assunto são as contratações. 

“O desempenho em Natal nem vai acelerar e nem desacelerar. Não tomamos decisões por reforços baseadas em um único jogo. Isso é amadorismo. Nossa programação de reforçar o time existe. No início do ano a gente apostou mais. Agora, as contratações têm que ser mais baseadas em convicção. São contratações que demoram um pouco mais por não termos um grande poderio financeiro, pela situação momentânea do clube”, contou. 

O dirigente coloca que há um grande número de jogadores sendo acompanhados pelo departamento de análise de desempenho do clube, mas que as contratações enfrentam um complicador: o mercado da Série B. De acordo com o VP Timbu, é necessário esperar um arrefecimento das transações em clubes da Segunda Divisão. 

“No nosso departamento de análise de desempenho, temos uma quantidade enorme de nomes que estão mapeados, mas, principalmente, pelo fato do mercado da Série B estar aberto, isso dificulta um pouco para nós. Temos que ter paciência para que a gente consiga avançar, pois enquanto o mercado da Série B não esfriar, dificulta muito para nós contratarmos.”

Pressão pela derrota

A primeira exibição na Série C causou bastante insatisfação na torcida, que, através das redes sociais, tem pedido a contratação de reforços. Analisando este contexto, Diógenes pediu calma para os alvirrubros, defendeu o caminho que vem sendo trilhado pelo Náutico na temporada e colocou que não se pode desfazer o trabalho por causa um resultado ruim. 

“Não podemos ter esse nível de tensão em que ao perdermos um jogo, todo mundo quer mudar tudo. Isso está errado. Esse é um dos principais motivos pelos quais o Náutico tem essa quantidade toda de causas trabalhistas. Não se pode fazer assim. A gente veio de 18 jogos de invencibilidade, perdemos um jogo nos Aflitos, com um gol irregular, perdemos um campeonato vencendo o adversário fora de casa e aí, na estreia da Série C, a gente perde fora de casa e há esse ambiente de questionamento de todo o trabalho. Futebol não se faz assim. Futebol não se faz zerando processos e começando tudo de novo”, finalizou.  


Diario de Pernambuco

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