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quarta-feira, 1 de maio de 2019

PENAS AUMENTADAS

Vaso sanitário: cinco anos depois, réus têm penas aumentadas

Jovem Paulo Ricardo foi morto no dia 2 de maio de 2014, ao ser atingido por uma vaso sanitário.Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco


Em decisão tomada em março deste ano, TJPE decidiu por aumento das sentenças do trio Everton Filipe, Luiz Cabral e Waldir Firmo

Prestes a completar cinco anos, a tragédia do Arruda ainda rende complicações para os envolvidos. O episódio que resultou na morte do soldador Paulo Ricardo Gomes da Silva, então com 26 anos, resultou na condenação dos três acusados: Everton Filipe Santiago, Luiz Cabral de Araújo Neto e Waldir Pessoa Firmo. Em setembro de 2015, os três foram a júri popular e tiveram as seguintes sentenças: Waldir pegou 22 anos e seis meses de reclusão; Luiz Cabral foi condenado a 25 anos, sete meses e 15 dias de reclusão; e Everton Filipe a 28 anos e 9 meses de reclusão.

Após apelação dos dois lados, tanto dos acusados pedindo diminuição da pena, como do Ministério Publico, solicitando o aumento, o Tribunal de Justiça de Pernambuco, em decisão tomada por três desembargadores, atende a solicitação ministerial e aumenta as condenações para: Waldir Firmo - 29 anos e três meses; Luiz Cabral - 32 anos, quatro meses e 15 dias; e Everton Filipe Santiago - 37 anos, quatro meses e 15 dias.
A família de Paulo Ricardo ainda não havia tomado conhecimento do aumento das penas. Ao ser informado pela reportagem da Folha de Pernambucano, o tio do rapaz, Tiago Valdevino, não escondeu a dose de alívio, mas ressaltou que em nada muda o sentimento. “É um alívio ver que a justiça vem sendo feita. Esses caras logo estariam nas ruas e agora vão ficar mais um pouco. Mas, eles podem receber visita, interagir com outras pessoas e no final poderão viver em sociedade. O meu sobrinho não tem essa escolha. Ele não volta mais”, disse Tiago, que deve se reuni com o advogado da família em breve para saber dos detalhes do acréscimo na condenação dos réus.
A Folha tentou contato com os advogados dos condenados para comentar o aumento das penas, mas não obteve sucesso.

FolhaPE

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