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quarta-feira, 19 de junho de 2019

COPA AMÉRICA

Brasil exerce grande pressão, mas Venezuela resiste e empata na Arena Fonte Nova

Eleito melhor em campo pela Conmebol, Coutinho não conseguiu repetir atuação decisiva (Foto: Juan MABROMATA/AFP)


Seleção Canarinha teve maior posse de bola e gols anulados, porém não conseguiu furar a retranca da equipe venezuelana


Na segunda partida pela Copa América e, pela primeira vez, com a equipe considerada titular com a entrada de Arthur na vaga de Fernandinho, o Brasil partiu para cima da Venezuela logo nos primeiros minutos buscando a vitória. E assim foi por quase toda a extensão de tempo da partida, mas sem sucesso. Com muita posse de bola, porém. poucas chances criadas o time brasileiro teve ainda dois gols anulados pela arbitragem, mas não conseguiu tirar o zero do placar da Fonte Nova. 

Com o resultado, os donos da casa chegaram aos quatro pontos e ocupam a liderança do Grupo A em conjunto com o Peru, que perde para os brasileiros no saldo de gols. O Brasil volta a jogar na Copa América, no próximo sábado, às 16h, contra os peruanos. 

O jogo

A expectativa era grande. Apesar da vitória contra a Bolívia na estreia, a Seleção Brasileira ainda havia ficado devendo, especialmente no primeiro tempo do jogo no Morumbi. Na segunda rodada, o time canarinho teria a volta do volante Arthur, um dos destaques da renovação da equipe após a Copa do Mundo, na Rússia. 

E o começo foi animador. Com um time mais solto no meio-campo e mais criativo no ataque, o Brasil pressionou no início do jogo a Venezuela, que saía em velocidade no contra-ataque, com bastante força através de jogadas focadas nas pontas com David Neres e Richarlison. Já a seleção ‘Vino Tinto’ usava a intensidade de Machís e Murillo para tentar municiar o centroavante Rondón. 

Na segunda metade da primeira etapa, a Venezuela estabeleceu um bloqueio com uma linha de cinco no meio-campo e mais quatro na defesa, que causava muitas dificuldades ofensivas para o Brasil. Para confundir a marcação, o técnico Tite inverteu as posições de Neres e Richarlison para buscar maior espaço para finalizar em gol, o que até aconteceu aos 37, quando Firmino marcou, mas a arbitragem invalidou o lance, após marcar falta do camisa do Brasil. 

Ao fim do primeiro tempo, mesmo com o empate em 0 a 0 e as poucas chances que efetivamente incomodaram o goleiro Fariñez, a  Seleção Brasileira saiu de campo celebrada pela torcida baiana, um contraste bastante nítido com o que aconteceu no Morumbi, na etapa inicial contra a Bolívia. 

Segunda etapa

No retorno para o segundo tempo, a Seleção Brasileira já voltou modificada dos vestiários. Para ter mais presença de área, de modo a tornar a pressão mais efetiva, Tite sacou Richarlison e colocou o Gabriel Jesus, o que fez com o que o time passasse a finalizar mais, mesmo que sem impor grandes riscos a meta do goleiro Fariñez. 

Conforme o gol brasileiro não saía a Venezuela começou a gostar do jogo. A prova disso é que aos 20 minutos, o técnico Rafael Dudamel tirou um dos volantes e colocou o atacante Soteldo, que joga no Santos. Enquanto isso, Tite havia tirado o volante Casemiro, que já tinha amarelo, para colocar Fernandinho, que foi timidamente vaiado ao ser acionado. 

Aos 26, o técnico Tite atendeu os pedidos da torcida baiana e colocou o atacante Éverton, que joga no Grêmio e marcou um dos gols da vitória contra a Bolívia, para reoxigenar o ataque que continuava pressionando em busca do primeiro gol, mas sem sucesso. Já o treinador da Vinho Tinto, tratava de reforçar a marcação com a entrada do volante Figuera na vaga do meia Machis. 

Nos minutos finais, a Seleção perdeu intensidade, mas continuou sem sofrer com as estocadas da Venezuela. O time brasileiro ainda teve mais um gol anulado, após desvio de Firmino, que resultou na finalização de Coutinho. Insatisfeitos com o resultado, os torcedores presentes na Fonte Nova vaiaram a Canarinha após o fim da partida.

Ficha do jogo

Brasil 0 

Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Filipe Luís; Casemiro (Fernandinho), Arthur e Coutinho; David Neres (Éverton), Richarlison (Gabriel Jesus) e Roberto Firmino. Técnico: Tite. 

Venezuela 0

Fariñez; Rosales, Osorio, Villanueva e Hernández; Moreno, Herrera (Soteldo), Rincón, Machis (Figuera) e Murillo; Rondón (Martínez). Técnico: Rafael Dudamel. 

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador
Árbitro: Julio Bascuñan Gonzalez (CHILE)
Assistentes: Christian Scheimann e Claudio Ríos (CHILE)
Cartões Amarelos: Casemiro (Brasil); Murillo e Figueira (Venezuela)
Público: 42.587 torcedores
Renda: R$ 8.734.480,00


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