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segunda-feira, 10 de junho de 2019

MAIS UMA INVESTIDA CRIMINOSA

Twitter de Mourão foi invadido para ‘apoiar’ divulgação de mensagens furtadas de Moro

Na mensagem falsa, o vice-presidente consideraria "graves" as mensagens divulgadas


Em mais uma investida criminosa, a conta no Twitter do general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, foi invadida nesta segunda-feira (10) fazendo parecer que era de sua autoria uma mensagem em que ele criticaria o ministro Sérgio Moro (Justiça) e consideraria “graves” as mensagens divulgadas no site Intercept.
No fim de semana, o site divulgou mensagens furtadas de celulares de integrantes da Operação Lava Jato. A invasão das mensagens trocadas no aplicativo de mensagens Telegram foi considerada criminosa por Moro e pelos procuradores da República, que denunciaram a tentativa de destruir a Lava Jato.
Moro lamentou que a reportagem não indicasse a fonte das informações e o fato de não ter sido ouvidoSegundo ele, no conteúdo das mensagens que citam seu nome, “não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado, apesar de terem sido retiradas de contexto e do sensacionalismo das matérias, que ignoram o gigantesco esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato”.
A força-tarefa da Lava Jato divulgou uma nota declarando que seus integrantes foram vítimas de ação criminosa de um hacker. E que esse hacker praticou os mais graves ataques à atividade do Ministério Público, à vida privada e à segurança de seus integrantes. O hacker invadiu telefones e aplicativos dos procuradores da Lava Jato e teve acesso à identidade de alguns deles. Para a força-tarefa, o autor do ataque obteve cópias de mensagens e arquivos trocados em relações privadas e de trabalho.
O deputado do PSOL e Greenwald são casados.

O site que divulgou as mensagens privadas do então juiz e os procuradores foi fundado pelo jornalista inglês Glenn Greenwald, casado com o deputado Davi Miranda (PSOL-RJ), que era suplente do ex-deputado Jean Wilis (RJ), aquele que abandonou o mandato para o qual foi reeleito, ainda que em último lugar, e escolheu viver no exterior fazendo pose de “exilado”.

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